Recentemente, nasceram as duas primeiras ninhadas na maternidade, com oito cães, sendo sete da raça Pastor-belga-malinois (quatro machos e três fêmeas) e um Rottweiler. O treinamento dos cães inicia quando eles completam 5 dias, com a exposição ao som de ambientação, com barulhos de sirenes, bombas, estampidos de tiros, explosivos e barulho de carros, para que não se assustem durante as operações e, assim, não percam o foco no combate ao crime.
Nesse período, começam a ser identificados o perfil e a expertise de cada um. Aos quatro meses, quando o ciclo vacinal for concluído, poderão fazer os treinamentos do lado de fora da maternidade. O espaço que abriga os pequeninos conta com equipamentos especializados, como aparelho de ultrassonografia, incubadora neonatal e equipamentos laboratoriais e cirúrgicos.
Com o intuito de fomentar, cada vez mais, o trabalho com o cão policial, entre os investimentos do Governo do Estado no Batalhão, de acordo com o comandante, estão o aumento do efetivo policial; a descentralização da atuação dos cães, a partir do fomento de canis setoriais em outros municípios paraenses para o atendimento de regiões estratégicas; além da construção do novo prédio da sede do Batalhão, que fortalecerá o apoio às ações integradas de segurança.
Histórico canil
Criado em 12 de outubro de 1974 e elevado à condição de Batalhão no dia 14 de janeiro de 2020, o BAC é considerado uma referência no país em detecção de entorpecentes e em faro de narcóticos, além de essencial às ações de guarda e proteção, busca e captura, além da demonstração social. Hoje, o efetivo policial é de 75 homens e 33 cães, estes distribuídos nas seguintes categorias: 13 cães operacionais; dois de faro de explosivos; cinco de faro de narcóticos; um de demonstração e nove filhotes em treinamento para faro.
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