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Brasil é o 6º país com o maior número de vazamentos de dados

O número de casos de golpes contra pessoas jurídicas também aumentou no país; especialista explica por que é importante investir em TI e capacitaçã...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Dino
05/09/2022 às 13h51
Brasil é o 6º país com o maior número de vazamentos de dados
Foto: Reprodução

Entre os meses de janeiro e novembro de 2021, 24,2 milhões de brasileiros tiveram suas informações expostas no ambiente on-line. Com isso, o Brasil chegou à 6ª posição na lista de países com mais vazamentos de dados por conta de ataques de cibercriminosos ou falhas em sistemas, segundo indicativos da Surfshark, empresa de privacidade e segurança virtual.

De acordo com o levantamento, o número de casos de golpes contra pessoas jurídicas também aumentou no país. A análise chama a atenção para o vazamento de dados na PF  (Polícia Federal) e para a investida sofrida pelo aplicativo ConecteSUS, que ficou dez dias fora do ar.

A nível mundial, o número de vazamentos expandiu 3,4%. Os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar, com 212,4 milhões de contas atingidas, seguido pelo Irã, com 156 milhões de vazamentos, e pela Índia, com 86,6 milhões.

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Paralelamente, uma pesquisa da empresa de segurança Tenable indica que mais de 40,4 bilhões vazamentos de dados ocorreram no mundo em 2021, sendo 815 milhões apenas no Brasil - um aumento de 78% no total de registros expostos no período. 

No total global, as maiores vítimas dos criminosos foram as empresas e instituições dos setores de saúde (24,7%), educação (12,9%) e governo (10,8%). No Brasil, a administração pública foi a que teve o maior número de casos, com 29,8%. Em segundo lugar, vem o setor financeiro, com 27%, conforme publicado pelo Canaltech.

A respeito da pesquisa que coloca o Brasil como um dos países em que mais ocorre o vazamento de dados, Josué Adil, diretor-executivo da Acadi-TI - empresa de educação que atua com capacitação e pós-graduação de profissionais em cibersegurança, treinamentos e certificações internacionais -, afirma que, com base no estudo do comportamento do mercado brasileiro de cibersegurança nos últimos dez anos, o fenômeno já era previsível e se agravou durante a pandemia de Covid-19.

“O pouco investimento das empresas brasileiras em capacitação de seus profissionais internos sempre foi um ponto de alerta. Todos os funcionários podem ser vítimas de um ataque e ser a porta de entrada para um vazamento. Por isso, carregamos a bandeira de que a capacitação profissional é o melhor caminho para a diminuição dos vazamentos", explica.

Na análise de Adil, o alto índice de vazamento de dados destaca a importância do investimento em TI, tanto na estruturação de equipamentos, com inovação tecnológica, como no que tange à capacitação de profissionais.

"É sempre uma briga entre gato e rato: os hackers sempre se aprimoram para realizar os ataques e as empresas procuram se defender da melhor maneira possível. Por isso, pregamos que o maior investimento sempre deve ser no elo mais fraco, composto pelos colaboradores”, pontua.

O diretor-executivo da Acadi-TI acrescenta que, atenta ao fator de que os funcionários fazem parte do elo mais fraco, a empresa investiu e concretizou o sonho de ser pioneira em uma plataforma de estudos dedicada à educação em cibersegurança em todos os níveis.

Para Adil, a capacitação dos profissionais é a ferramenta mais importante para evitar o vazamento de dados em empresas. “Desde a portaria, até o CEO, todos da empresa devem possuir ao menos um curso de conscientização, onde o colaborador aprende sobre os tipos de crimes e como evitá-los. Além disso, vale investir em treinamentos básicos e avançados para toda a equipe de TI", finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://prime.acaditi.com.br/

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