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Suspeito de aplicar golpes é preso na Operação 'Falsa Central', em Marabá

Os criminosos utilizavam ligações telefônicas e mensagens falsas para obter informações sensíveis, como senhas e dados bancários, e realizar transferências indevidas.

Redação
Por: Redação Fonte: Polícia Civil do Pará
21/11/2024 às 11h58
Suspeito de aplicar golpes é preso na Operação 'Falsa Central', em Marabá

Nesta quarta-feira (20), a Polícia Civil do Pará, por meio do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) e da Seccional de Marabá, deflagrou a operação “Falsa Central” com a finalidade de localizar e prender um homem suspeito pelos crimes de estelionato virtual, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A ação é coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), através da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senasp), e ocorre simultaneamente no Pará, Piauí, Ceará, Pernambuco e São Paulo. 

As investigações apontaram que o suspeito, que estava na cidade de Marabá, faz parte de uma associação criminosa especializada em enganar vítimas por meio de contratos fraudulentos, simulando ser representantes de instituições financeiras. Os criminosos utilizavam ligações telefônicas e mensagens falsas para obter informações sensíveis, como senhas e dados bancários, e realizar transferências indevidas, causando prejuízos financeiros significativos às vítimas.

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Ao todo, foram cumpridos 92 mandados judiciais, sendo 37 de prisão temporária e 55 de busca e apreensão domiciliar nos estados do Ceará, Pará, Pernambuco, Piauí e São Paulo, e resultou no bloqueio judicial de 438 contas bancárias.

Durante a operação, foram apreendidos diversos dispositivos eletrônicos, aparelhos celulares, documentos e outros itens que auxiliarão na continuidade das investigações. Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato na modalidade fraude eletrônica (art. 171, §2-A do Código Penal), associação criminosa (Art. 288 do Código Penal) e lavagem dinheiro (lei 9613/1998), cujas penas podem atingir até 21 anos de prisão e multa.

O preso foi conduzido à Seccional Urbana de Polícia Civil de Marabá para os procedimentos cabíveis.

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