O trabalho das forças de segurança do Pará na prevenção, repressão e na desarticulação de grupos criminosos, garantiu que o Estado pudesse alcançar neste domingo (8), a marca de um ano sem roubo a banco na modalidade ‘novo cangaço’, além de 1 ano e 11 meses sem ataques a empresas de transporte de valores. O resultado reflete a integração, a inteligência e os investimentos, tríplice da política do governo do Pará, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), e das forças de segurança.
De acordo com dados da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Segup, em 2024, o Pará atingiu 100% de redução dos casos em relação ao mesmo período (1º de janeiro a 8 de setembro) de 2023, 2022 e 2020. Segundo as informações registradas, o último caso ocorreu em 8 de setembro de 2023, em Viseu, nordeste paraense.
O cenário de roubos a bancos era um dos grandes desafios a serem encarados pela atual gestão de segurança pública, o que ano após ano vem sendo fortemente combatido, como aponta o secretário titular da Segup, Ualame Machado.
Em 2018, o Pará registrou 19 ações criminosas contra agências financeiras. Em 2019, foram 15 ocorrências; em 2020, o número caiu para 3. Já no ano de 2021, nenhuma ação contra bancos foi registrada; e somente 2 ocorreram em 2022. No ano passado, apenas uma ação foi registrada. Todos os casos foram esclarecidos, com as respectivas autorias identificadas e houve o indiciamento dos investigados.
“A resposta que demos demonstra justamente a assertividade nas ações que contaram com a integração das forças, com foco na inteligência, mas também com grandes investimentos em equipamentos de ponta para auxiliar no trabalho dos agentes”, finalizou Ualame.
Roubos a transporte de valores
Em outra análise, sobre ataques a empresas de transporte de valores (carro-forte), o período sem ocorrência ainda é maior, de acordo com os levantamentos realizados diariamente pela Siac. O último fato desta natureza ocorreu na Vila Sororó, município de Marabá, em 3 de outubro de 2022.
Comitê Integrado
Para atuar de forma preventiva, o Estado instalou em fevereiro de 2022 o Comitê Permanente de Enfrentamento às Ações Criminosas Contra Instituições Bancárias e Transportes de Valores, durante a reunião do Comitê de Gestores de Segurança Pública (CIGESP).
O comitê segue a metodologia com base em quatro principais eixos de ações que servem como base para determinar as estratégias e decisões deliberadas pelo grupo, dentre elas a normatização dos procedimentos operacionais padrão, onde as unidades de inteligência atuarão na prevenção dos eventos, bem como, no monitoramento das organizações criminosas.
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