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Chefe de grupo criminoso que vendia ouro ilegal é preso em Parauapebas

Durante a operação federal foram apreendidos cerca de R$ 200 mil em espécie, armas e até uma máquina de contar dinheiro.

Redação
Por: Redação Fonte: Ascom PF
30/08/2024 às 12h33 Atualizada em 01/09/2024 às 13h43
Chefe de grupo criminoso que vendia ouro ilegal é preso em Parauapebas

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (29) a Operação Alquimia, para combate a crimes contra o meio ambiente e lavagem dinheiro nos estados do Pará e Maranhão. Foram cumpridos 11 mandados de busca e dois mandados de prisão, além de duas prisões em flagrante por posse ilegal de arma. O líder do grupo criminoso teve o mandado de prisão preventiva cumprido em Parauapebas, enquanto seu auxiliar direto foi preso preventivamente em Santa Inês (MA).

Já em Santa Izabel, no Pará, foram apreendidos cerca de R$ 200 mil em espécie, quatro pistolas, um fuzil, uma espingarda e uma máquina de contar dinheiro. Em Centro Novo do Maranhão (MA), foram encontradas duas armas, ouro e dinheiro; em Maracaçumé (MA), foi apreendida uma arma; em Itapeva/MG, mídias de armazenamento e celulares. Em Ananindeua/PA, um carro e um aparelho celular foram apreendidos. Dois indivíduos presos por posse ilegal de armas foram levados para lavratura de flagrante na Polícia Civil do Maranhão.

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A investigação identificou que o grupo criminoso extraía ouro no Maranhão e lavava os recursos obtidos de forma ilícita no Pará. Uma das formas de dissimular a origem ilícita do lucro era a quitação de boletos bancários de outras pessoas, em troca do saque do valor pago em dinheiro.

O pagamento na compra do ouro não era feito ao vendedor e sim em contas bancárias de diversas empresas, para dissimular a origem dos valores, em um esquema de fluxo estruturado. O minério era vendido para grandes centros como Minas Gerais e São Paulo, em circunstância que será mais bem esclarecida no avançar das investigações.

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