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Canaã realiza encoleiramento de cães para prevenir Leishmaniose

O Plano de Encoleiramento Canino tem o objetivo de intensificar o controle da Leishmaniose Visceral, que acomete os animais, podendo infectar gravemente humanos.

Redação
Por: Redação Fonte: Prefeitura de Canaã dos Carajás
05/06/2023 às 14h33
Canaã realiza encoleiramento de cães para prevenir Leishmaniose

Durante os dias 1 e 2 de junho, Canaã realizou o encoleiramento de 24 cães numa ação de prevenção ao protozoário da Leishmaniose Visceral. A iniciativa visa encoleirar 300 caninos no bairro Novo Brasil, área escolhida pela Coordenação de Vigilância de Saúde, por meio da avaliação dos dados epidemiológicos em humanos no local. A atividade é fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do Estado do Pará e a Prefeitura Municipal de Canaã dos Carajás.

O Plano de Encoleiramento Canino tem o objetivo de intensificar o controle da Leishmaniose Visceral, que acomete os animais, podendo infectar gravemente humanos. O projeto consiste no monitoramento entomológico do mosquito palha (vetor da doença), escolha do bairro, mapeamento e cadastramento das famílias tutoras, coleta do sangue dos respectivos cães e, por fim, o encoleiramento. As equipes da Coordenação de Vigilância de Saúde estão visitando as casas cadastradas para realizar o trabalho.

Agora, as amostras serão destinadas ao Laboratório Central do Pará (Lacen) que vai analisá-las. Os cães serão monitorados e, daqui há seis meses, repetirão os exames para verificar a eficácia do protocolo. Segundo a médica veterinária da prefeitura de Canaã William Santos, o projeto vai fortalecer as ações de vigilância e prevenção da Leishmaniose Visceral, protegendo os cães e os seres humanos.

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“É importante ressaltar que para combater a doença, é necessário a participação de toda a população, mantendo sempre os seus quintais livres do acúmulo de matéria orgânica, pois é nesse meio que o mosquito vetor se reproduz”, afirmou.

Sobre a Leishmaniose

A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo é conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis.

No ambiente urbano, o cão é a principal fonte de infecção para o vetor, podendo desenvolver os sintomas da doença, que são: emagrecimento, queda de pêlos, crescimento e deformação das unhas, paralisia de membros posteriores, desnutrição, entre outros.

 

 

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