
Em meio à efervescência cultural e ambiental que tomou conta de Belém durante a COP 30, a cidade vem ganhando novos elementos que reforçam sua identidade e ampliam o diálogo entre tradição, arte e sustentabilidade. Entre apresentações artísticas, debates e projetos que ocupam os espaços urbanos, uma nova peça ganhou destaque no coração da capital paraense, despertando curiosidade e atraindo olhares de moradores e visitantes.
Neste domingo (16), Belém ganhou um novo marco cultural com a inauguração domonumento “Espírito Guardião Dragão-Onça”, instalado na Freezone Cultural Action, na Praça da Bandeira, no bairro da Campina, em Belém. A cerimônia integrou a programação da COP 30, evento que transforma a capital paraense no principal palco de debates ambientais, iniciativas climáticas e ações culturais até o dia 21.
Criada pela artista chinesa Huang Jian, aescultura em bronze une dois símbolos de grande força: o dragão, elemento tradicional da cultura chinesa, e a onça-pintada, ícone da biodiversidade amazônica. Na obra,o híbrido segura o globo terrestre, representando a urgência climática e o compromisso globaldiscutidos durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30).

Desde sua instalação,a peça tem chamado a atenção de quem passa pelo espaço, destacando-se pelo porte imponente, pela riqueza de detalhes e pela simbologia que representa. Visitantes da Freezone Cultural Action já incluem o monumento como um dos pontos mais fotografados da área, reforçando seu impacto visual e seu potencial turístico.
Segundo a artista,a obra simboliza a parceria entre China e Brasil na proteção da floresta tropical e reforça valores de preservação, coexistência e cooperação internacional. O monumento foi idealizado após um encontro de Jian com o prefeito Igor Normando e com a secretária de Cultura e Turismo, Cilene Sabino, sendo desenvolvido especialmente para a COP30 em um período de dois meses.
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Legado cultural da COP30

A escultura permanecerá em Belém como presente oficial do governo chinês ao Brasile como um dos principais legados culturais deixados pela COP30. A Prefeitura destaca que o objetivo é fazer com que moradores e visitantes conheçam a obra, compreendam seu significado e valorizem a integração entre diferentes culturas.
Além de enriquecer o cenário urbano,o monumento amplia o circuito artístico da capital paraense e se soma aos esforços de posicionar Belém como referência na promoção de debates globais sobre clima, sustentabilidade e diversidade cultural.
Com o “Espírito Guardião Dragão-Onça”, Belém reforça seu compromisso com a arte pública e celebra a convivência entre tradições, simbolismos e expressões que dialogam com o futuro da Amazônia e do planeta.