
Entre os dias 17 e 21 de novembro, a Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) estará presente nas exposições do Pavilhão Pará, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), em Belém. O município levará uma proposta inovadora: apresentar suas ações e belezas por meio de uma experiência em realidade virtual.
A presidente da FCCM, Thaís Cariello, destaca que a participação de Marabá no evento representa uma oportunidade de mostrar ao mundo o compromisso do município com a preservação ambiental e o patrimônio cultural.


“Marabá está dentro da Amazônia, e isso por si só já carrega uma importância enorme. É o momento de mostrar os trabalhos que temos feito ao longo dos anos nas áreas ambiental e de educação patrimonial. A Fundação tem um papel muito forte dentro da gestão municipal nesse cuidado com o meio ambiente e na preservação da nossa história”, afirma.
Segundo Thaís, a Fundação reúne projetos diversos ligados à pesquisa e conservação, como o projeto Reviver, desenvolvido junto a comunidades indígenas; o PA Indígena, que garante dignidade por meio da aquisição de alimentos; além de iniciativas nas áreas de espeleologia, arqueologia, botânica e zoologia.
Para representar toda essa diversidade na COP 30, a equipe da FCCM preparou uma mostra imersiva:
“Queremos que as pessoas conheçam Marabá de uma forma diferente, interativa. Fizemos vídeos em 360º dentro do Parque Ambiental, no nosso museu, na Terra Indígena, nas praças e pontos turísticos. Assim, o visitante poderá viver a experiência de estar aqui, sem sair do evento; conhecer nossa orla, nossos rios, o pôr do sol, a cidade”, explica Thaís.
O coordenador de comunicação da Fundação, Ismael Coelho, foi responsável por alimentar os equipamentos de realidade virtual, trabalho que exigiu tempo e dedicação.


“Foi um desafio produzir o conteúdo dos óculos, que só suportam imagens em 360º. Foram dias de gravações aéreas e no solo, em vários locais da cidade como o museu, praças, aldeias indígenas e pontos turísticos. As câmeras específicas para esse formato permitiram registrar a riqueza de Marabá sob todos os ângulos”, contou.
Os equipamentos, adquiridos neste ano, já haviam sido testados e aprovados com sucesso, durante a Expoama, em setembro. Agora, ganham projeção internacional ao serem levados para a COP 30.
“É sempre incrível ver a reação das pessoas ao colocarem os óculos. Elas olham para cima, para baixo, para os lados e realmente se sentem dentro daquele ambiente. É uma experiência audiovisual completa, que mostra a nossa cidade em toda a sua diversidade cultural e ambiental”, acrescenta Ismael.
A FCCM reforça o papel de Marabá como um município amazônico comprometido com a preservação e a educação ambiental. O uso da tecnologia como ferramenta de valorização da identidade local será fundamental neste evento, sendo possível levar uma experiência instantânea.
Texto: Sávio Calvo
Fotos: Sara Lopes
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