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Belém tem mais de 4 mil armadilhas contra o mosquito da Dengue

As Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL) foram instaladas em diferentes bairros de Belém, reforçando o compromisso da Prefeitura com a saúde ...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Belém
04/11/2025 às 10h52
Belém tem mais de 4 mil armadilhas contra o mosquito da Dengue
Crédito: Ascom Sesma

Em um momento em que Belém se prepara para receber a COP 30, a cidade também fortalece suas ações de cuidados com asaúde pública e o meio ambiente.A Prefeitura de Belém instalou, por toda a cidade, mais de4 mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs), de um total de oito mil programadas, contra oAedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue,zikaechikungunya. Com isso, a Prefeitura já alcançamais da metadedas instalações previstas dos equipamentos.

Conhecidas como “armadilhas de mosquitos”, o item foi desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e distribuído para a Secretaria Municipal de Saúde pelo Ministério da Saúde (MS), que marcamais uma parceriaentre agestão do município e o governo federal.

As EDLs foram instaladas por Agentes de Combate às Endemias (ACEs), da Sesma, sendo mais uma ação no combate às arboviroses, e que integra um plano estratégico para manter acidade saudável e segura para moradores e visitantes.

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Foto: Reprodução/Agência Belém
Foto: Reprodução/Agência Belém

A instalação das armadilhas consolida as ações da Prefeitura contra as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A iniciativa faz parte de umasérie de medidas preventivasadotadas pela PMB para reduzir a proliferação do mosquito, especialmente emáreas com criadouros de difícil acesso.

Em 2024,2.077casos de dengue foram confirmados em Belém. Neste ano de 2025, até o mês de setembro, foram792casos confirmados.

Como funcionam as armadilhas?

As EDLs são baldes pretos com água limpa, envoltos por uma tela impregnada com larvicida. A fêmea do mosquito, ao pousar para depositar seus ovos, entra em contato com o produto e acaba carregando o larvicida nas patas para outros locais, inclusive onde o controle é mais difícil. O larvicidaimpede o desenvolvimento das larvas,quebrando o ciclo de reprodução do mosquito.

Foto: Reprodução/Agência Belém
Foto: Reprodução/Agência Belém

Antes mesmo da instalação, os agentes já vinham atuando nos bastidores. Os ACEs participaram decapacitações técnicassobre o uso correto das EDLs e a abordagem comunitária.

Também foi feito ummapeamento préviodas residências e visitas educativas, para orientar os moradores sobre a importância da armadilha.

Instaladas, as EDLs ficam nas casas portempo indeterminadoe os ACEs retornam mensalmente para inspecionar e trocar a tela larvicida, garantindo aeficácia contínuada estratégia.

Foto: Reprodução/Agência Belém
Foto: Reprodução/Agência Belém

Moradores aprovam

A receptividade foi positiva entre os moradores dos bairros atendidos. Muitos deles já vivenciaram surtos de dengue e enxergam a armadilhacomo uma proteção a mais para suas famílias.

“Aqui tem muitos mosquitos que podem ser o da dengue. Tenho uma idosa que mora comigo, que usamos repelente para cuidar, mas se tem esse meio, é melhor ainda. Saber que agora temos uma armadilha dessas em casa, nos dá mais segurança. É uma ajuda quechega na hora certa”, disse Jacqueline Guedes, moradora do Guamá.

Foto: Reprodução/Agência Belém
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Foto: Reprodução/Agência Belém
Foto: Reprodução/Agência Belém

Trabalho que não para

Parte das EDLs também é destinada alocais estratégicos,como cemitérios, hospitais, escolas, órgãos públicos, bem com o próprioParque da Cidade, área que concentra eventos da COP 30.

Foto: Reprodução/Agência Belém
Foto: Reprodução/Agência Belém

A instalação das EDLs reforça o compromisso da Prefeitura de Belém com asaúde da populaçãoe a vigilância ambiental. Especialmente neste momento, no qual a cidade se prepara para receber olhares do mundo inteiro, durante a COP 30.

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