O Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém, implementa continuamente ações para prevenção e controle de infecções, com foco no bem-estar dos pacientes. A instituição adota protocolos rigorosos e promove treinamentos regulares para suas equipes, com o intuito de reduzir os riscos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), essenciais para garantir a segurança dos pacientes.
De acordo com Jéssica Barbosa, enfermeira da unidade e integrante da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), a prevenção é uma prioridade contínua. "Nossa equipe está comprometida em garantir que, desde a admissão até a alta, o paciente tenha uma experiência segura e livre de infecções. Implementamos estratégias eficazes para minimizar os riscos", afirma.
As infecções mais comuns estão associadas ao uso de dispositivos invasivos, como cateteres, ventilação mecânica e procedimentos cirúrgicos. Para Jéssica, a vigilância é essencial para o cumprimento rigoroso dos protocolos de segurança. "Cada dispositivo e procedimento exige atenção especial. Nossa equipe é constantemente treinada para minimizar os riscos", reforça.
Estratégias e práticas de prevenção
Sob a gestão do Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Hospital Galileu conta com profissionais de enfermagem qualificados que integram a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e desempenham um papel vital na prevenção das infecções.
"Realizamos avaliações minuciosas para identificar fatores de risco, como imunossupressão ou a presença de feridas. A CCIH, composta por enfermeiros especializados, aplica precauções rigorosas, monitora constantemente a saúde do paciente e fornece orientações detalhadas aos acompanhantes sobre os cuidados necessários, garantindo que todas as medidas preventivas sejam seguidas com precisão", explica a enfermeira Jéssica.
A unidade adota práticas diárias de proteção, incluindo a avaliação cuidadosa dos dispositivos invasivos e o acompanhamento rigoroso das passagens de cateteres e sondas. "Realizamos limpezas regulares de áreas terminais e concorrentes, e a equipe segue protocolos rigorosos de uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). A higienização das mãos é um dos pilares dessa estratégia, sendo monitorada em todos os cinco momentos de higienização", afirma a profissional.
Além disso, o hospital disponibiliza formulários de orientação, distribuídos tanto em nível ambulatorial quanto de internação, destinados a pacientes e acompanhantes. "Esses formulários enfatizam práticas essenciais, como a importância da higienização das mãos, a cirurgia segura e cuidados específicos em áreas como ortopedia, urologia e cirurgia torácica. Orientações também são realizadas à beira-leito, com foco na preservação da saúde dos pacientes e no manejo adequado de dispositivos e curativos, visando à prevenção de infecções", finaliza Jéssica.
Serviço:O Hospital Público Estadual Galileu, gerenciado pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), conta com 104 leitos de internação e oferece serviços especializados, como reconstrução e alongamento ósseo, cirurgias de traqueia e procedimentos urológicos, incluindo tratamento de hiperplasia prostática benigna, exclusão renal e triagem com biópsia de próstata.
Texto: Roberta Paraense