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Celac se reúne esta semana para tratar de deportações nos EUA

Reunião de emergência foi pedida pela Colômbia

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
27/01/2025 às 10h19
Celac se reúne esta semana para tratar de deportações nos EUA
© Fernando Frazão/Agência Brasil

A Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) fará reunião de emergência quinta-feira (30) para tratar da questão das deportações, pelo governo norte-americano, de imigrantes ilegais. O encontro foi pedido nesse domingo (26) pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e marcado pela presidente hondurenha Xiomara Castro, que também preside a Celac.

A reunião será feita em formato híbrido, mas Petro deverá participar de forma presencial, na capital hondurenha, Tegucigalpa.

O pedido de Petro ocorreu depois de a Colômbia recusar a entrada de aviões militares norte-americanos, que levavam imigrantes colombianos deportados nesse domingo.

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“Não posso fazer com que imigrantes fiquem em um país que não os quer, mas se esse país os devolve deve ser com dignidade e respeito com eles e com o nosso país. Em aviões civis, sem tratá-los como como delinquentes, receberemos nossos compatriotas”, escreveu o presidente em suas redes sociais, acrescentando que a Colômbia deve ser respeitada.

Em resposta, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que taxaria, em 25% , produtos provenientes da Colômbia que seja importados por seu país.

Ontem, o governo colombiano anunciou que o impasse entre os dois países foi superado. O chanceler colombiano Luis Gilberto Murillo viajará à capital dos Estados Unidos, Washington D.C., para reuniões de alto nível com representantes norte-americanos.

“Seguiremos recebendo os colombianos e as colombianas que retornam na condição de deportados, garantindo-lhes as condições dignas de cidadãos sujeitos a direitos”, diz nota divulgada pelo governo da Colômbia.

Segundo a nota, o governo da Colômbia colocou à disposição o avião presidencial para facilitar o retorno dos colombianos deportados. “A Colômbia reforça que serão mantidos os canais diplomáticos de interlocução para garantir os direitos, o interesse nacional e a dignidade dos nossos cidadãos”.

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