A paralisação dos trabalhadores da empresa de ônibus Monte Cristo chegou aos segundo dia nesta sexta-feira (8). Eles e pedem que os pagamentos atrasados sejam colocados em dia pela empresa.
Desde a madrugada de quinta (7), quando começou o movimento, oito linhas deixaram de ciruclar afetando cerca de 30 mil passageiros em diferentes bairros de Belém.
Ao longo do dia de quinta, muitos usuários ficaram nos pontos de ônibus sem conseguir chegar ao destino ou chegando com atrasos. Os trabalhadores reclamam de salários e férias atrasadas e também de problemas com o vale-alimentação. Segundo eles, houve reunião entre trabalhadores e empresa, mas não houve acordo, pois a empresa teria proposto apenas a pagar os vales-alimentação.
Com a paralisação, ainda na quinta a Secretaria de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) recomendou que as demais empresas tentassem reforçar a frota para atender aos usuários desassistidos da Monte Cristo.
A reportagem não conseguiu contato com a empresa nesta sexta. Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) informou em nota que "vem alertando sobre o desequilíbrio financeira do sistema de transporte em Belém, que permanece em Belém, já que a Tarifa de remuneração calculada pelo órgão gestor em R$5,01 não está sendo complementada com subsídios ou isenções do poder público".