Em mais uma edição, a Operação Vidas por um Fio tem sido realizada em várias escolas no município desde o início deste mês de junho e já sensibilizou mais de quatro mil alunos quanto à forma correta de brincar com as famosas pipas ou papagaios, como são mais conhecidas em nossa região.
Com a chegada do verão e das férias escolares, a prática de soltar pipas se intensifica, especialmente entre os meses de junho e julho, quando os ventos são mais favoráveis. No entanto, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), alerta para os perigos do uso de cerol e linha chilena, considerados crimes por lei municipal, e para os riscos de empinar pipas perto de redes elétricas.
“A operação Vidas por um Fio consiste em trazer orientação, não só para os alunos, mas para toda a população a respeito da Lei 4.905, que proíbe o uso do cerol e da linha chilena ou qualquer outro material cortante nas linhas de pipa. E proíbe também a prática dessa brincadeira a menos de 100 metros da rede elétrica”, explica a inspetora Danile, da Guarda Municipal de Parauapebas, órgão ligado à Semsi.
Ao encontrar pessoas empinando pipas com cerol e linha chilena, a Guarda Municipal atua com três abordagens: na primeira ocorrência, é feita advertência e apreensão do material; na segunda, ocorre a multa no valor de R$ 1.771,00 e apreensão do material, e na terceira ocorrência, é multa em dobro e apreensão do material.
A operação seguirá com fiscalização em estabelecimentos e apreensão dos materiais cortantes, nos casos de ocorrências.
Sobre a operação
A Operação Vidas por um Fio foi lançada pela prefeitura em junho de 2020, após um grave acidente por linha de pipa com cerol, que causou um corte profundo no pescoço de Thalison Melo dos Santos e quase o levou à morte. O acidente ocorreu quando o jovem de 18 anos transitava pela rodovia Dr. Faisal Salmen, antiga PA-275.
Com isso, a Prefeitura de Parauapebas lançou a campanha de conscientização com o tema “Cerol na Linha. Corte essa Ideia!”, que inclui, ainda, o combate à linha chilena na brincadeira.
A população pode denunciar o uso desses materiais cortantes ou sua comercialização pelo número do Centro de Controle e Operações (CCO): 94 99278-0431 ou 190. O anonimato é garantido.
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