Linha com cerol corta pescoço de motociclista em Parauapebas

A auxiliar técnica de manutenção Fernanda Silva dos Santos, de 27 anos de idade, viveu momentos de aflição no final da tarde desta terça-feira (21).

Ao passar de moto pela Avenida II, no bairro dos Minérios, ela foi atingida no pescoço por uma linha com cerol, conhecida também como linha chilena.

Na tentativa de resguardar o pescoço de um corte mais grave, ela soltou uma das mãos do guidão da motocicleta para se proteger e acabou perdendo o controle do veículo.

Continua após a publicidade

Com a queda, ela teve várias escoriações pelo corpo e lesões expostas na perna esquerda. “Quando eu vi a linha já estava em cima, minha reação foi colocar a mão e já senti meu pescoço queimando. Eu fiquei muito assustada quando vi o sangue descendo. Só pensei nos meus filhos”, disse ela.

Na hora do acidente, moradores acionaram uma ambulância do Samu, mas como era final de tarde e o asfalto estava muito quente, Fernanda não conseguiu aguardar a chegada da ambulância e foi levada para a UPA pelo namorado em um carro particular.

Na Unidade de Pronto Atendimento ela fez um raio-x, que não detectou nenhuma fratura, e recebeu pontos em dois lugares da perna esquerda, foi medicada para alívio da dor e liberada para continuar os cuidados em casa.

Vítima de uma quase fatalidade de uma brincadeira perigosa, ela pede, principalmente aos pais, que redobrem a atenção com os filhos para que as crianças e adolescentes não empinem pipas com linhas cortantes, que possam colocar em risco a vida de terceiros.

O acidente sofrido por Fernanda reascende um alerta importante. Com a aproximação do verão e incidência de ventos, o clima fica propício para a prática de empinar pipas. Porém é importante alertar que a utilização de linhas cortantes é proibida por lei, uma vez que pode ocasionar acidente fatais, principalmente em ciclistas e motociclistas.

A venda, uso e transporte de linha com cerol, mesmo as feitas de forma caseira, é considerada crime e que for flagrado pode responder na justiça. No caso de menores, os pais respondem judicialmente.

Para que comercializa, a multa pode chegar a 17 mil reais.