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SMS: Programa Antitabagismo funciona em seis Unidades Básicas de Saúde

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o vício em tabaco mata em torno de 8 milhões de pessoas por ano. De acordo com o Ministério da...

03/01/2024 às 14h07
Por: Redação Fonte: Prefeitura de Marabá - PA
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Foto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA
Foto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o vício em tabaco mata em torno de 8 milhões de pessoas por ano. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, por dia, são mais de 443 mortes, vítimas do tabagismo no país.

Para ajudar as pessoas a se livrarem desse vício, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) possui o Programa Antitabagismo na Atenção Básica. Atualmente, o programa funciona em cinco unidades de saúde da zona urbana: Carlos Barreto, em Morada Nova; Demósthenes Azevedo, na Marabá Pioneira; Enfermeira Zezinha, na Folha 23; Hiroshi Matsuda, na Folha 11, e UBS Laranjeiras.

Recentemente, o programa foi implantado na zona rural, na UBS da Vila Sororó. “Conseguimos ampliar, abrir o grupo na vila Sororó, tendo essa oportunidade de trabalhar com o tabagismo na zona rural. Era um sonho, mas agora a gente conseguiu. Levamos uma equipe que era referência aqui no Hiroshi e tem sido um diferencial”, afirma Helane Moreira, coordenadora do programa Antitabagismo da SMS, destacando o cuidado em capacitar os profissionais para lidar com os pacientes.

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“A gente tem esse cuidado de sempre fazer as capacitações, com as portarias que saem, sempre atualizando nossas equipes, para que a gente consiga fazer uma oferta de qualidade para todos”, ressalta.

O grupo é formado por cerca de 15 pacientes e o tratamento tem duração de um ano. A UBS pode ter mais de um grupo ativo simultaneamente. Os participantes fazem o teste de Fagerstrom que mede o grau de dependência de nicotina. Eles passam por avaliação com enfermeira. “Verificamos se vai haver a necessidade de usar adesivos ou só a palestra”, explica Helane.

Helane Moreira, coordenadora do programa Antitabagismo da SMS
Helane Moreira, coordenadora do programa Antitabagismo da SMS

No primeiro mês é realizado o encontro em grupo, uma vez por semana, com 1 hora de duração, ministrado por profissionais como enfermeira, psicólogo, terapeuta ocupacional e médico. Após essa etapa, o acompanhamento é realizado a cada 15 dias, nos primeiros 6 meses. Depois passa a ser realizado uma vez por mês durante 12 meses. “Só após esse período de 1 ano sem fumar é que o paciente é considerado livre do tabagismo”, ressalta.

Se houver necessidade do psicólogo ele é orientado e direcionado. Caso necessário o paciente também é encaminhado para as demais especialidades da rede, através do Departamento de Alta e Média Complexidade. Como cardiopata, hipertenso ou diabético.

Para participar do programa contra o tabagismo e ter acesso aos remédios é obrigatório que o paciente participe do grupo formado na UBS. O tratamento inclui avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo e, se necessário, terapia medicamentosa juntamente com a abordagem intensiva.

Vale ressaltar que os medicamentos utilizados no tratamento contra o tabagismo, o Cloridrato de Bupropiona, é para ansiedade; e os adesivos (7 mg, 14 mg e 21 mg), a reposição da nicotina tratada, só podem ser dispensados aos pacientes já em tratamento, acompanhados por enfermeira e médico das Unidades Básicas de Saúde.

Foto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA
Foto: Reprodução/Prefeitura de Marabá - PA

Segundo a nota técnica divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), o consumo de tabaco e seus derivados mata cerca de 8 milhões de indivíduos a cada ano em todo o planeta, já que o tabagismo constitui fator de risco para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, além de estar associado às doenças crônicas não transmissíveis, e também é um fator importante de risco para o desenvolvimento de outras enfermidades tais como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

O tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo. Por esses motivos, os fumantes têm maior risco de infecções por vírus, bactérias e fungos e são acometidos com maior frequência de infecções como sinusites, traqueobronquites, pneumonias e tuberculose. Por isso, é possível dizer que o tabagismo é fator de risco para o agravamento da Covid-19 devido a um possível comprometimento da capacidade pulmonar. Sendo assim, o fumante possui mais chances de desenvolver sintomas graves da doença.

Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Paulo Sérgio

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