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Semas defende transição justa e governança integrada no Fórum Conexão ESG, em Belém

Evento reuniu representantes de governos, empresas e sociedade civil para discutir sustentabilidade, governança e agenda ESG na Amazônia

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Pará
08/10/2025 às 23h36
Semas defende transição justa e governança integrada no Fórum Conexão ESG, em Belém
Foto: Jamille Leão / Ascom Semas

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) participou, nesta terça-feira (8), do Fórum Conexão ESG, realizado em Belém e promovido pelas consultorias GWS e CLAM. O evento reuniu representantes do poder público, do setor privado e da sociedade civil para debater estratégias de governança, transição justa e integração entre políticas públicas e práticas empresariais sustentáveis, fortalecendo o debate para soluções ambientais justas.

A secretaria compôs painéis como “Fortalecimento de comunidades durante o processo de licenciamento”, “Engenharia alinhada com estratégia e sustentabilidade futura”, “A qualidade dos estudos de impacto: desafios técnicos e expectativas dos órgãos licenciadores” e “Agenda climática na COP 30”.

O secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, destacou o compromisso do Governo do Pará com um modelo de desenvolvimento que alie conservação ambiental, inclusão social e geração de oportunidades.

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“Tudo o que se faz para o meio ambiente tem que ser pensado nas pessoas. A transição justa só é possível quando há governança, cooperação e inclusão social. Esse é o modelo que estamos construindo no Pará”, afirmou o secretário.

Em sua fala, Rodolpho ressaltou a importância da transparência de dados das práticas empresariais ESG aliada à necessidade de um ordenamento integrado do uso do território como pilar do planejamento de políticas públicas setoriais.

“O Pará quer consolidar um modelo de governança baseado em dados integrados, que conecte as práticas empresariais de ESG com o licenciamento ambiental e as políticas públicas. Esse diálogo é essencial para avançarmos com segurança e efetividade”, completou.

Daniela Pedrosa, conselheira consultiva em ESG da Clam, destacou a importância de aproximar o licenciamento ambiental das agendas corporativas de sustentabilidade.

“O licenciamento e o ESG são complementares. Esses eventos são justamente pra mostrar que o licenciamento é o vetor principal da agenda ESG — é por meio dele que conseguimos tangibilizar compromissos e gerar impactos reais”, afirmou.

O debate também abordou pontos relacionados à coordenação entre órgãos federais e estaduais e à necessidade de fortalecer o diálogo com as comunidades locais. Os participantes destacaram que a governança ambiental moderna deve combinar eficiência técnica, sensibilidade social e transparência, buscando soluções que unam crescimento socioeconômico e conservação.

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