“No antigo mercado de São Brás, era tudo misturado! Com a entrega do novo espaço,a Prefeitura nos orientou como realizar o descarte correto.Agora é um contêiner só para peixe, e depois fazem o recolhimento adequado. É nítida a diferença aqui, pois evitou urubus, ratos e insetos”, contou o peixeiro Helton Charles, que há 22 anos trabalha na feira de São Brás.
O vendedor de peixe é um dos215 feirantes que atuam na nova feira de São Bráse que recebem da Prefeitura de Belém, por meio das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Econômico (Sedcon) e Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel), orientações sobre o descarte e manuseio consciente dos resíduos sólidos e orgânicos dentro da feira.
No espaço, é realizado diariamente o recolhimento dos lixos orgânicos, pela empresa contratada pela Prefeitura de Belém, e três vezes por semana, cooperativas retiram os resíduos recicláveis separados nos contêineres pelos permissionários.
Além disso, na nova feira de São Brás existe a recolha de resíduos sólidos especiais, como o aproveitamento de ossos bovinos e carcaças de peixe, que são transformados em ração animal. De acordo com o gerente do espaço, pela Sedcon, Franklin Nahum, somente no mês de setembro foram recolhidos pela empresa1.700 quilos de resíduos de peixes e 700 quilos de ossos bovinos.
O feirante do setor de carnes, Ronaldo Melen, 55 anos, armazena os ossos em local adequado até a data da coleta. “Eles vêm aqui três vezes por semana, então nos dias que não passam eu guardo aqui no freezer. Antes eu jogava lá fora, no lixo comum,mas as instruções que a Prefeitura nos deu para a nova feira é de armazenar esses resíduos.Então, agora juntamos o útil ao agradável. Ganhamos da empresa pela recolha, e mantemos nosso local de trabalho limpo”, destacou o vendedor, que atua há 30 anos na feira de São Brás.