Auditores fiscais federais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e equipes da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) estão na região do Baixo Amazonas, por toda esta semana, para verificar as ações executadas no âmbito do Programa Nacional de Erradicação da Mosca-da-Carambola (PNEMC). O trabalho da Adepará é referência nacional no combate ao inseto, e o Mapa já constatou, nesta auditoria, que não há a presença da praga no território estadual.

Em Oriximiná e Terra Santa — municípios que já registraram ocorrência da praga — foram vistoriados os pontos onde estão instaladas armadilhas para o monitoramento do inseto. Atualmente, existem 189 armadilhas nesses municípios.

No município de Oriximiná, os técnicos do Mapa e da Adepará se reuniram com representantes da Secretaria de Agricultura para apresentar os procedimentos de verificação das armadilhas e discutir a mudança de status fitossanitário da praga na região.

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Essa etapa representa a fase conclusiva do processo, obrigatório para constatar a ausência da praga e o êxito das ações conduzidas pela Adepará. O que, na prática, já foi constatado pelo Ministério da Agricultura, e deve ser oficializado em breve. O resultado esperado é a mudança de status fitossanitário, um avanço significativo para o setor da fruticultura, fortalecendo a produção não apenas no Pará, mas em todo o Brasil.

“O trabalho visa declarar esses municípios do Baixo Amazonas como área erradicada para esta praga. No final do mês, esse mesmo procedimento será realizado em Curralinho, Breves, Portel e Melgaço, no Marajó”, informou o Responsável Técnico do Programa Estadual de Erradicação da Mosca das Frutas, Fiscal Agropecuário Adalberto Tavares.

Programa prioritário na Adepará
O combate à mosca-da-carambola é uma das prioridades da Adepará. A Agência vem adotando medidas técnicas e estratégicas para mitigar os impactos dessa praga na produção agrícola. Entre as principais ações destacam-se: Monitoramento contínuo com armadilhas georreferenciadas; Intensificação da fiscalização do trânsito agropecuário em áreas de risco; Campanhas de educação fitossanitária junto aos produtores rurais e à sociedade; e a Capacitação permanente dos servidores da Agência estadual.

As ações citadas estão alinhadas aos princípios das Boas Práticas Agrícolas (BPA). Elas preveem o manejo integrado de pragas, a rastreabilidade dos procedimentos adotados no campo e a conformidade com a legislação vigente. Esse trabalho contribuiu diretamente para a obtenção e manutenção do selo de BPA, um diferencial de qualidade adotado pela Adepará, nas ações de contenção e erradicação da mosca-da-carambola no Pará.