A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) participou de visita técnica à produção de ostras na comunidade de Lauro Sodré, no município de Curuçá, nordeste paraense. Reconhecida pela produção sustentável de ostras da espécieCrassostrea brasiliana, a comunidade transforma a realidade da produção local por meio de práticas sustentáveis. A iniciativa representa um importante passo no fortalecimento da bioeconomia e na geração de renda sustentável no litoral paraense.
O encontro, ocorrido nesta semana, contou com a presença da secretária-adjunta de Bioeconomia da Semas, Camille Bemerguy, e da diretora de Bioeconomia, Iara Menezes. A atividade contou ainda com a participação da Associação Aquavila, da Rare Brasil e da Universidade Federal do Pará (UFPA), parceiras na condução do projeto local de produção de ostras.
A ação está totalmente alinhada às diretrizes do Plano Estadual de Bioeconomia, e integra as estratégias da Semas para fortalecer iniciativas costeiras que promovem o uso sustentável dos recursos naturais.
Renda e tradição- O cultivo de ostras na região é um exemplo de como a conservação ambiental pode estar aliada à geração de renda e à valorização dos saberes tradicionais. Os bancos naturais de ostras da costa paraense são fonte de sustento para diversas famílias, e abrem caminho para o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis.
Além da preservação dos bancos naturais de ostras, o projeto prevê a ampliação da produção com a implantação de tecnologias de cultivo e engorda flutuante, bem como a adequação sanitária das estruturas. Essas melhorias visam garantir mais qualidade e segurança ao produto, ampliando o acesso a mercados e agregando valor à atividade local.
“Essa iniciativa está totalmente alinhada com os princípios do Plano Estadual de Bioeconomia, que busca promover o desenvolvimento sustentável a partir da valorização dos recursos naturais e da cultura das populações locais. Ver de perto essa produção nos ajuda a pensar em políticas públicas mais eficazes e conectadas com os territórios”, destacou Camille Bemerguy.