Os pequenos empreendedores que atuam nos equipamentos e boxes de vendas dentro do Bosque Rodrigues Alves vão serão legalizados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedcon). Em reunião realizada no próprio Jardim Botânico Amazônico, nesta terça-feira (22), ostrabalhadores receberam orientaçõesda Sedcon e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), para regularizar as atividades dentro do espaço.
A organização e legalização vaibeneficiar cerca de 20 trabalhadoresque já atuam em diversos segmentos como artesanatos, brinquedos, fotografias, vendas de pipoca, sorvete, crepe, guaraná, água de coco e refeição em geral dentro do Bosque Rodrigues Alves.
“Esses empreendedores devematualizar a carteira de saúdee demanipulação de alimentos, posterior a isso, vão receber o alvará de funcionamento e o crachá de identificação como trabalhador legalizado e apto para atuar dentro do Bosque. Essa segurança jurídica é benéfica para eles e para a população visitante do espaço”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, André Cunha.
O pipoqueiro Romilson Gonçalves Barreiros, de 64 anos, atua há 30 anos no Bosque. O trabalhador ficou animado com a reunião da Prefeitura de Belém para regularizar a atividade. “A gente com alvará e crachá dar muito mais credibilidade para nossos clientes”, disse o trabalhador.
A ação de regularização dos trabalhadores que atuam no Bosque Rodrigues Alves também faz menção à grande movimentação de visitante no Jardim Botânico Amazônico no período da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30).
Segundo a administração do espaço, gerenciado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), a movimentação nos finais semana de chega a ser de3 mil a 6 mil pessoas. “No último final de semana do mês, no qual a entrada é gratuita, já chegamos a bater umamarca de 10 mil pessoas. Essa é uma prévia do que vamos receber no período da COP-30. Por isso é importantíssimo estarmos preparados com o ambiente organizado. Isso vai contribuir, inclusive, para aumentar o poder de venda desses trabalhadores”, disse o diretor geral da Semma, Luiz Guilherme Silva.
Vendedora de sorvete há 20 anos em um boxe da praça de alimentação do Bosque, Cristiane Ferreira conta que já está se preparando para agrande demanda no espaço. “Estou buscando o maior número de sorvete regionais possíveis. Com essa regularização da atividade pela Sedcon, espero que minhas vendas possam fluir com organização, respeito e qualidade”, contou a trabalhadora.
Segundo a diretora do Bosque Rodrigues Alves, Ellen Eguchi, “essa união entre a administração do espaço e as Secretarias Municipais de Desenvolvimento Econômico (Sedcon) e Meio Ambiente (Semma), visa promover anormatização dos serviçospara além do evento da COP-30 e sem dúvida vai ficar como legado da Prefeitura de Belém para o Bosque e para a nossa cidade”, enfatizou a diretora.
Na próxima terça-feira (29), a equipe do departamento de comércio e publicidade em vias públicas (DCPV) da Sedcon, vai realizar aregularização itinerantedos trabalhados do Bosque Rodrigues Alves dentro do próprio espaço. Para isso, os empreendedores vão levar os documentos necessários e receber a emissão para o pagamento da taxa de expediente. Com isso, os técnicos da Sedcon devem avaliar o valor do preço público, emitir o alvará de funcionamento e o crachá de identificação.