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Fapespa e Unifesspa discutem Rede de Bieconomia no cenário da COP 30

Por meio dessa parceria, as duas instituições visam contribuir com os debates da conferência mundial sobre o clima, que ocorrerá em Belém

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Pará
28/06/2025 às 19h36
Fapespa e Unifesspa discutem Rede de Bieconomia no cenário da COP 30
Foto: Divulgação

Representantes da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) estiveram reunidos para discutir o andamento e os próximos passos do Projeto Rede Pará de Contas Regionais e Bioeconomia. A iniciativa, desenvolvida a partir de uma parceria entre Fapespa e a Uniffespa, é voltada à contribuição estratégica do Pará à COP 30 (conferência mundial sobre mudanças climáticas), por meio da valorização da bioeconomia amazônica.

Os gestores buscaram alinhar dados levantados pela Rede Pará sobre as cadeias produtivas regionais, com destaque para as vinculadas à bioeconomia, além de definir critérios de seleção das cadeias produtivas que serão priorizadas nos próximos relatórios executivos. Os representantes também avaliaram perspectivas socioeconômicas e ambientais para apoiar tomadas de decisão públicas e privadas.

A diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão de Informação da Fapespa, Atyliana Dias, ressalta que “o principal objetivo da reunião é alinhar os dados já levantados com as demandas estratégicas da COP 30, na qual o Pará terá papel de destaque como anfitrião da agenda climática global. A Fapespa não é apenas uma financiadora de pesquisa. Ela atua como braço técnico do Estado na produção de informações que subsidiam políticas públicas e decisões estratégicas, como no caso da COP 30, buscando evidenciar o papel do Pará na agenda de bioeconomia, desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas. Essa reunião com a Unifesspa foi essencial para garantir a qualidade técnica, coerência analítica e relevância política dos dados produzidos pela Rede Pará de Contas Regionais”.

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Prioridades- A parceria visa consolidar dados que apoiem escolhas fundamentadas sobre quais cadeias produtivas devem ser priorizadas nos relatórios executivos da Rede Pará e, consequentemente, apresentadas na COP 30. O alinhamento entre Fapespa e Unifesspa deve indicar quais cadeias têm maior impacto socioeconômico, viabilidade de expansão sustentável e relevância ambiental, como o açaí, castanha-do-pará, cacau nativo e óleos vegetais.

A bioeconomia, como alternativa viável de desenvolvimento, deve ser um eixo central. A parceria também visa garantir que os relatórios oriundos do Projeto Rede Pará estejam alinhados com essa diretriz, e forneçam subsídios técnicos e narrativas estratégicas para destacar o potencial da região amazônica.

Entre os encaminhamentos esperados pela Fundação para a Universidade estão a seleção das cadeias produtivas prioritárias para apresentação na COP 30; definição do cronograma de entrega do relatório executivo; planejamento de estratégias de comunicação e disseminação dos dados e propostas de políticas públicas baseadas em evidências regionais.

“A COP 30 é uma vitrine global. A Fapespa pretende garantir que, o que for apresentado, represente o potencial real e sustentável do Estado, especialmente com foco na bioeconomia amazônica. Portanto, é essencial que os dados coletados e sistematizados estejam em consonância com os objetivos políticos e ambientais do Pará, e com as diretrizes internacionais sobre mudanças climáticas e bioeconomia”, ressalta a diretora Atyliana Dias.

Objetivos- A Rede Pará de Contas Regionais e Bioeconomia se destina a estimar o tamanho da bioeconomia paraense. A Unifesspa é uma das instituições parceiras dessa iniciativa, junto com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e Universidade Federal do Pará (UFPA).

O projeto busca promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia, envolvendo pesquisadores das instituições no processo de mensuração da bioeconomia no Estado, identificando seu funcionamento como produtora e demandadora de insumos. O estudo também inclui a avaliação dos desdobramentos da renda gerada pela bioeconomia, e de seu impacto no desenvolvimento econômico e social da região.

Texto: Alice Mendonça, estagiária, com supervisão de Manuela Oliveira - Ascom/Fapespa

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