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Dólar sobe para R$ 4,66 em dia de tensão externa

Bolsa cai pela terceira vez seguida, pressionada por mineradoras

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
19/04/2022 às 22h26
Dólar sobe para R$ 4,66 em dia de tensão externa
© Valter Campanato/Agência Brasil

Pressionado pelo mercado externo, o dólar fechou hoje (19) com pequena alta. A bolsa de valores caiu pela terceira vez seguida, pressionada por ações de mineradoras afetadas com o lockdownna China.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira vendido a R$ 4,668, com alta de R$ 0,02 (+0,43%). Depois de alternar altas e baixas ao longo da manhã, a cotação firmou a tendência de alta ao longo da tarde. Na máxima do dia, por volta das 12h, chegou a R$ 4,68.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 1,95%. Em 2022, a divisa recua 16,28%.

O mercado de ações teve um dia mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 115.057 pontos, com queda de 0,55%. O indicador recuou mesmo com a alta nas bolsas norte-americanas, pressionado pelos papéis da mineradora Vale, um dos mais negociados.

As perspectivas de desaceleração da economia chinesa após olockdownna região metropolitana de Xangai comprometeu as ações de empresas mineradoras em todo o planeta. Isso porque o país asiático é um grande comprador de minérios.

Em relação ao dólar, pesaram as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial de que a economia global crescerá menos que o previsto em 2022 por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia. Isso elevou a demanda por dólares em todo o planeta.

Outro fator que contribuiu para azedar o mercado de câmbio foi a declaração de um dirigente regional do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) de que a inflação nos Estados Unidos está alta demais, e a defesa de um aumento dos juros básicos norte-americanos para 3,5% ao ano até o fim de 2022.

A declaração elevou o rendimento dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, considerado o investimento mais seguro do mundo. Taxas mais altas em países desenvolvidos estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

*Com informações da Reuters

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