Prefeitura de Belém promove formação técnica a mais de 1.600 agentes de saúde e de endemias
Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE) do município participaram na manhã desta quinta-feira, 6, de capacitação ...
Por: RedaçãoFonte: Agência Belém
06/02/2025 às 18h54
Foto: Ascom/Sesma
Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE) do município participaram na manhã desta quinta-feira, 6, de capacitação com representantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), instituição parceira do Ministério da Saúde (SUS) no Programa Mais Saúde com Agente. A prefeitura de Belém aderiu ao Programa para proporcionar aos agentes a formação técnica e, assim, melhor desempenhar as atividades na promoção da saúde dos moradores da capital paraense. No auditório da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) estiveram reunidos 24 profissionais, sendo dois ACSs e um ACE de cada um dos oito distritos administrativos de Belém. “Vocês serão os multiplicadores das informações que estão recebendo neste encontro para os demais agentes estudantes do Programa”, disse a assessora técnica da Atenção Básica da Sesma, Samara Fernandes, ao recepcionar o grupo. O Chefe da Divisão de Endemias da Sesma, Alberto Rodrigues, falou da importância do curso para a formação profissional dos agentes. “Eu fui aluno da primeira edição do Programa e o aprendizado contribuiu muito para o desempenho do meu trabalho. Então posso atestar a vocês que o curso é muito bom”, avaliou. “Nós viemos aqui para ouvir vocês e explicar o que é o Programa, além de fazer a preparação para a parte prática dos cursos. Este é um processo de troca de informações com vocês para que façamos os ajustes possíveis. Fazer o curso dar certo é bom para vocês, para a Sesma, para a nossa universidade e para o SUS”, declarou o professor da UFRGS, Diogo Pilger. Além dele, participou do encontro em Belém a técnica da universidade gaúcha Marelaine Ploharski. Cursos técnicos de ACS e ACE O Programa Mais Saúde com Agente é um ação do Ministério da Saúde (MS) realizada em parceria com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e as Escolas de Saúde do SUS. O município de Belém aderiu ao programa em 2020 quando foi realizada a primeira versão, tendo formado 413 ACSs e 278 ACEs em 2021. Nesta segunda edição, Belém tem inscritos 1.637 agentes, sendo 526 ACEs e 1.111 ACSs para fazer os cursos Técnico em Agente Comunitário de Saúde e Técnico em Vigilância em Saúde e Combate a Endemias, ofertados pelo Programa. “A participação dos agentes é voluntária e os alunos precisam cumprir alguns requisitos para se inscrever como ter o ensino médio completo ou em fase de conclusão e estar trabalhando na função dentro do SUS”, esclarece Diogo Pilger. Os cursos têm a duração de um ano e comportam teoria e prática. Esta edição do Programa teve início em novembro de 2024, quando os alunos passaram a ter acesso à plataforma online para as aulas teóricas. A partir de abril, os cursos passarão a ter aulas práticas, acompanhadas por orientadores, que são profissionais locais com curso superior na área da saúde. Os representantes do Programa estão em Belém para recepcionar os estudantes, ter contato com a realidade do município e preparar a parte prática dos cursos, que envolve muitos detalhes para um grupo tão grande de alunos. “Estamos visitando os municípios em que temos mais de 500 estudantes. Belém aderiu bem ao Programa e a gestão tem demonstrado empenho para viabilizar a formação dos agentes”, frisa Diogo. Superando as expectativas A Agente Comunitária de Saúde (ACS) Mariana Abreu, 30, está entusiasmada com a realização do curso. “Está superando as minhas expectativas. Estou gostando muito, pois a interface online é satisfatória, a gente consegue ter um bom entendimento da matéria e já estou tentando colocar em prática nas atividades diárias”, conta a agente, que trabalha no Conjunto Maguari, no Distrito Administrativo de Icoaraci (Daico). Ela conta que na área tem um parque ambiental e há muito problema com dengue. “Eu sempre tento levar para os moradores essa conscientização sobre os cuidados com as plantas para não acumular água, limpar os quintais e usar repelente”, diz Mariana, demonstrando a interface das atividades de ACSs e ACEs que o Programa evidencia. A integração entre as atividades desempenhadas pelos agentes é destacada como diferencial do curso pela Agente de Combate a Endemias (ACE) Bárbara Santos, 21, que trabalha na comunidade da Brasília, no Distrito Administrativo de Outeiro (Daout). “A estrutura do curso é excelente.Tanto na proposta de fazer a integração entre ACEs e ACSs quanto na qualidade do conteúdo que eleva o nosso conhecimento como agente, nos proporcionando um parte mais técnica que traz uma credibilidade muito grande para a nossa formação”, avalia a agente. Ela também ressalta a qualidade da plataforma online. “É um curso técnico muito valioso que só tem a trazer ganhos tanto para a Sesma, que está trazendo essa formação por meio do Ministério da Saúde, quanto para os agentes que já estão trabalhando e se capacitando”, finaliza Bárbara.
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