A Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil do Pará, atingiu uma marca importante neste mês de outubro de 2024. Ao longo deste ano, foram realizadas 106 prisões de suspeitos de integrarem facções criminosas com atuação no Pará.
As prisões representam o avanço no combate à criminalidade no Estado, considerando que os investigados, além de fazerem parte de organizações criminosas, também possuem envolvimento em outros crimes, como extorsão de comerciantes, roubos, latrocínios e homicídios. Entre os presos, estão 15 líderes de facções, que foram localizados em vários estados do Brasil, incluindo o Pará, Rio de Janeiro, Maranhão, Amazonas e Santa Catarina. Nas operações, foram apreendidos armas, munições, drogas e celulares, resultando em um enorme prejuízo para o crime organizado.
Para o delegado-geral, Walter Resende, esse é apenas mais um passo da luta contínua pela segurança do Estado. ”Com mais de 100 prisões realizadas, todas as operações que já ocorreram refletem o empenho e a dedicação das forças de segurança pública em desarticular essas organizações criminosas e proteger a população. Cada ação é planejada com precisão e integração, reforçando o nosso compromisso com a Justiça”, afirmou o gestor da PCPA.
A Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC) realiza, em média, uma prisão a cada dois dias. Além disso, após serem presos, permanecem detidos durante o processo e ao final são condenados a penas maiores que 20 anos de reclusão, garantindo que cumpram todos os crimes cometidos.
“A importante marca representa o empenho de todos os Policiais da DRFC/DRCO, que trabalham incansavelmente nas investigações e posteriormente na localização e prisão dos envolvidos. Essa postura demonstra que todo crime cometido por facções no Estado será investigado e seus autores serão responsabilizados e capturados”, ressaltou o delegado Fausto Bulcão, titular da DRCO.
De acordo com a PC, esses resultados acontecem devido ao constante trabalho das equipes envolvidas e nas investigações e operações policiais. Do mesmo modo, o trabalho intensificou, ainda mais, com a implantação da Política de Enfrentamento às Facções Criminosas (PEFC), no último 3 de setembro, o qual atua para o monitoramento e avaliação da execução de ações táticas nas unidades policiais, bem como treinamentos e motivações para garantir o sucesso das ações em consonância com os objetivos da PEFC.
A expectativa é que o número de prisões continue aumentando, conforme o andamento das investigações.
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