A Operação Gabarito, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (09), investiga a fraude no concurso público da Prefeitura de Parauapebas. Quatro mandados de prisão preventiva foram cumpridos, enquanto outras duas pessoas estão foragidas. Os suspeitos são Érica Patrícia dos Anjos Souza, Cristiane de Alencar Pereira, Rafael Costa Lima, Vilmara dos Santos Conceição, Rodrigo Almeida de Souza e Denilson da Silva Cruz. Três prisões ocorreram em Parauapebas e uma em Marabá.
Segundo o delegado Gabriel Henrique Alves, responsável pelo inquérito, Rafael, Cristiane, Rodrigo e Erica são apontados como os mentores intelectuais da fraude, representados por Denilson e Vilmara, que tinham a função de fornecer as respostas das provas aos candidatos. Denilson Cruz e Rodrigo Almeida de Souza, este último ex-agente penitenciário e vice-diretor da escola Nelson Mandela, estão foragidos.
O delegado explicou que os candidatos que aceitaram "comprar as respostas" pagavam entre R$ 20 mil e R$ 30 mil, dependendo do cargo. O pagamento era feito em duas parcelas: a primeira ao receber as respostas e a segunda ao tomar posse no cargo.
Gabriel enfatizou que esta foi apenas a primeira fase da operação e que as investigações continuarão para alcançar todos os envolvidos. Durante as investigações, descobriu-se que o grupo utilizava três métodos para repassar as respostas: ponto eletrônico, relógio e um celular tipo lanterninha.
Foi apreendido na operação, vários celulares, computadores e anotações, e o caso continua sob investigação.
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