Representantes de diversos órgãos e entidades ligados à rede de proteção à mulher em Marabá reuniram-se na manhã desta quinta-feira, 14, no auditório da Escola José Mendonça Vergolino, na Marabá Pioneira, para discutir a ações de combate à violência doméstica e familiar e os 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.
Essa rede de proteção é formada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac), Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher, Conselho da Mulher de Marabá, órgãos de Segurança Pública como Polícia Militar e Polícia Civil, através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher; Guarda Municipal, por meio da Patrulha Maria da Penha, Ministério Público do Estado, Centros de Referências de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
“Hoje nós estamos numa formação em que procuramos reunir toda a rede de proteção à mulher, toda essa rede que busca o combate à violência contra a mulher. Então, durante 16 dias, desde o dia 20 de novembro iniciamos as nossas atividades e faremos o encerramento no dia 15. Então foram dias de muitas atividades, com palestras, rodas de conversas, oficina. Reunimos tanto o público feminino quanto o público masculino que, muitas vezes, é o principal atuante dessa violência. Temos que conscientizar a população de uma forma geral”, informa Gabriela Menezes, Coordenadora do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher de Marabá (Comdim).
O trabalho visa enfrentar o aumento da violência doméstica no município, pois de acordo com dados da Patrulha Maria da Penha, somente neste ano de 2023, foram registrados aproximadamente 700 casos de violência doméstica e cerca de 20% dos casos são atendidos com medidas protetivas.
As ações fortalecem o trabalho de proteção com a promoção de parcerias com instituições do Estado que participaram da formação com a representante da Secretaria da Mulher.
“O governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, tem feito um trabalho em parceria com os municípios, fortalecendo os conselhos municipais e os organismos de política para as mulheres. Neste trabalho, nós fazemos monitoramento no município da rede de atendimento, com visitas, escutas, para saber como está o fluxo desse atendimento para as nossas mulheres. Parabenizamos a Prefeitura de Marabá que hoje tem uma rede completa de atendimento”, destaca Márcia Jorge, Coordenadora da Secretaria da Mulher.
Os órgãos de segurança, proteção e atendimento à mulher destacam em todas as suas ações a denúncia em casa de violência, seja ela física, sexual, psicológica, moral ou emocional. Além de incentivar a procura de apoio nos órgãos de proteção e acolhimento às mulheres vítimas de violência.
“Nessa gestão houve um salto de qualidade no atendimento aos programas desenvolvidos para a mulher. Então, esse movimento ativista representa também que o município está vivo, atendendo a mulher diuturnamente. Nós temos a Patrulha Maria da Penha que fica à disposição de qualquer uma situação de emergência. A coordenadoria da mulher, que possui um serviço de prevenção, tem uma equipe que trabalha essa prevenção, elabora o material, indo em todos os pontos, fazendo a sensibilização para os homens e para a comunidade em geral da não violência contra a mulher. E também temos o CRAM, que é o Centro de Referência da Mulher, que vai atender a vítima dessa violência”, destaca Nadjalúcia Oliveira, Titular da Seaspac.
Canais de denúncia contra a violência da mulher:
DEAM – (94) 3321-4800
Disque Denúncia – (94) 3312-3350
Disque Denúncia Pará – 181
Polícia Militar – 190
Central de Atendimento à Mulher – 180
Disque 100
Texto: Victor Haôr
Fotos: Secom
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