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Caminhoneiros fecham rodovias contra resultado das urnas após derrota de Bolsonaro

Bloqueios começaram horas após o anúncio da vitória de Lula (PT) para a Presidência da República. Polícia Rodoviária Federal informou que negocia com manifestantes, mas não adota medidas para liberar vias.

Redação
Por: Redação Fonte: G1
31/10/2022 às 15h03
Caminhoneiros fecham rodovias contra resultado das urnas após derrota de Bolsonaro

Grupos de caminhoneiros bolsonaristas começaram a fechar rodovias em ao menos 14 estados contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) para a Presidência da República. Os bloqueios se iniciaram horas após o anúncio da vitória do petista, que foi oficializada às 19h57 deste domingo (30).

Até por volta de 15h desta segunda-feira (31), havia 87 protestos nos seguintes estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Nesta manhã, a maior parte dos bloqueios era total, sem que qualquer veículo fosse liberado para passar nas vias tomadas pelos caminhoneiros. No entanto, houve locais onde veículos como ambulância ou carros de passeio eram autorizados pelos caminhoneiros a seguir viagem.

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A maior parte das estradas onde houve bloqueios era federal, mas também houve atos em rodovias estaduais. Os bloqueios acontecem principalmente nos estados do Sul e do Centro-Oeste do país.

Houve registros de motoristas de carros sendo hostilizados, com vidros sendo quebrados, como os casos que aparecem no vídeo abaixo, na Via Dutra, na altura de Barra Mansa (RJ). Até a última atualização desta reportagem, não havia detalhes sobre o que motivou as agressões ou se a polícia chegou a intervir em algum dos casos.

Em nota, a A Polícia Rodoviária Federal afirmou ter tomado, desde domingo, todas as providências para o retorno da normalidade do fluxo. No fim da manhã desta segunda, a corporação informou que vai à Justiça para liberar as vias e que iniciou negociação com os manifestantes. A PRF informou que já acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), que representa órgãos do governo em ações judiciais, para apresentar os pedidos à Justiça Federal.

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