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Escola municipal de Belém recebe ação educativa sobre arboviroses

A atividade foi realizada por estudantes de Medicina Veterinária da UNAMA, e tratou sobre o impacto das mudanças climáticas na disseminação das arb...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Belém
31/10/2025 às 19h15
Escola municipal de Belém recebe ação educativa sobre arboviroses
Crédito: Arquivo Escola Maria Luiza Amaral

Alunos do curso de Medicina Veterinária da Unama realizaram, na manhã desta sexta-feira (31), uma ação do projeto “Arboviroses em Foco: Desafios Climáticos”, voltada aos estudantes do 4º e 5º anos da Escola Municipal Maria Luiza do Amaral, em Belém.

A iniciativa teve como objetivo conscientizar a comunidade escolar sobre o impacto das mudanças climáticas na disseminação dasarboviroses, doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos, principalmente, o Aedes aegypti.

Entre as enfermidades mais conhecidas estão dengue, zika e chikungunya. O grupo destacou que o aumento das temperaturas e a intensificação das chuvas, provocadas pelas alterações climáticas, favorecem a reprodução mais rápida do mosquito.

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Crédito: Arquivo Escola Maria Luiza Amaral
Crédito: Arquivo Escola Maria Luiza Amaral

A aluna Maria Manuela, de 11 anos, do 5º ano da escola, chamou atenção ao observar que “o tempo de incubação do mosquito pode variar conforme a temperatura e as condições ambientais. Com o calor mais intenso, ele nasce mais rápido”, destacou.

Durante a programação, os universitários apresentaram palestras educativas, um jogo de perguntas interativo para fixação do conteúdo, além de realizarem premiações simbólicas. O público também aprendeu práticas preventivas e o manejo correto de resíduos para evitar criadouros do mosquito.

Crédito: Arquivo Escola Maria Luiza Amaral
Crédito: Arquivo Escola Maria Luiza Amaral

Para o estudante Igor Freitas, do curso de Medicina Veterinária, a experiência reforça o papel social da universidade. “A proposta une conhecimento científico e ação social, mostrando que a educação é uma ferramenta poderosa na prevenção de doenças que ainda afetam tantas pessoas, principalmente em regiões como Belém, onde o clima favorece a proliferação do Aedes aegypti”, ressaltou.

A coordenadora pedagógica da escola, Adrianne Silva da Gama, avaliou positivamente a atividade. “Foi uma palestra interessante e direta, que levou nossos alunos a refletirem sobre atitudes simples que podem evitar a proliferação do mosquito. Também foi um momento importante para discutir as mudanças climáticas que influenciam essa realidade em nossa região”, concluiu.

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