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Mas com a entrega donovo Mercado de São Brás,em outubro deste ano, pela Prefeitura de Belém, é como se uma enormePorta da Esperança,em estilo “Art Nouveau”, fosse aberta para centenas de trabalhadores.
Com83 empreendimentos,entre bares, restaurantes, lanchonetes e lojas, o suntuoso Mercado se transformou empolo gastronômico e culturalda Capital da Amazônia, às vésperas da COP 30. A média de público diário no Mercado de São Brás já ultrapassatrês mil pessoas.Os resultados práticos disso são oaquecimento da economia e a geração de empregos.

Assim, Laiane foi uma das300 pessoasque trabalham no novo Mercado de São Brás, ganhando a oportunidade de umemprego formalem um espaço comercial sob osholofotes de Belém.
Colega de trabalho de Laiane em um espaço de venda de pasteis no Mercado de São Brás, Paulo Araújo, 27 anos, estavadesempregado há 3 anos.Mas o sufoco financeiro ficou pra trás. “Moro com minha avó e agora, com essa oportunidade de trabalho, posso ajudar nas despesas de casa. O Mercado de São Brás, com todo esse sucesso, virouum sonho para todo trabalhadorque atua nessa área”, revela Paulo.

Em todos os espaços de vendas do Complexo Gastronômico do Mercado de São Brás, encontram-sehistórias de resiliência,que agora ganham umcapítulo feliz.Em frente à loja de pasteis, na qual trabalham Paulo e Laiane, uma loja de pudins traz um exemplo prático e comovente dasororidade feminina.
A proprietária do empreendimento é a empresária Gisela Queiroz, que comanda uma rede de três lojas e 12 funcionários, movida por um verbo:oportunizar!
Nas entrevistas de emprego feitas com centenas de candidatos, Gisela conheceu a história de Jhennyffer Souza, 20 anos. Mãe solo aos16 anos de idade,Jhennyffer criava a filha trabalhando como garçonete de restaurantes em balneários, mas não possuía vínculos formais de trabalho. Agora, vibra com seuprimeiro emprego de carteira assinada, na loja de Gisela.
“Conseguir meu primeiro emprego numlugar tão importante pra cidade, como este, é uma honra! Nunca imaginei que eu iria trabalhar aqui, e num ramo diferente do qual eu atuava. Aqui eu me comunico mais com o público, o que ajuda a superar minha timidez. Está sendo umaexperiência fantástica”,destaca Jhennyffer.

Quem abriu as portas desse sonho para Jhennyffer, encara a atitude comomissão.
O orgulho de Gisela, e de tantos outros empresários do Mercado, ajuda a reforçar o compromisso da Prefeitura de Belém emimpulsionar a economia com a valorização da mão de obra local.

 
  
  
  
 