O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, localizado no Porto Futuro II, em Belém, recebeu nesta quarta-feira (3) a visita de representantes do Comitê Executivo do Plano de Bioeconomia do Estado do Pará. A visita permitiu acompanhar a evolução da construção das instalações e os equipamentos do laboratório-fábrica, destinado aos futuros usuários do espaço, para o desenvolvimento da bioeconomia no Estado.
A visita foi coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas), por meio da Secretaria-adjunta de Bioeconomia (Sabio). Os membros do Comitê conheceram o espaço a ser utilizado durante suas operações no âmbito do plano de ações do Plano Estadual de Bioeconomia do Pará (PlanBio).
A coordenadora de Bionegócios da Semas, Jéssica Brilhante, destacou que “todos os membros do Comitê têm projetos dentro do plano de ações do PlanBio, que poderão ser executados dentro do Parque de Bioeconomia. É importante para eles conhecerem o espaço e tudo que o Pará está disponibilizando a serviço de todos os paraenses, em especial os Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais (PIQCTs) e os agricultores familiares”.
Negócios- Integrado ao futuro Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, o Centro de Sociobioeconomia do Pará terá estrutura voltada ao apoio de negócios comunitários ligados à bioeconomia. Além do centro, o espaço abrigará startups, empreendimentos comunitários, indústrias e instituições de pesquisa, oferecendo coworkings, laboratórios para desenvolvimento de produtos e serviços especializados de mentoria, capacitação, incubação e aceleração.
Marcel do Nascimento Botelho, diretor-presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), informou que a visita foi “uma experiência que trouxe muita perspectiva para o futuro, porque podemos ver materializado um sonho do Estado do Pará, que irá aliar o conhecimento tradicional com a ciência, tecnologia e inovação. É a possibilidade de juntar academia e sociedade ao desenvolvimento econômico sustentável. O Pará vai avançar muito nos próximos anos”.
Os participantes conheceram todos os eixos temáticos que nortearão o funcionamento do Parque, que tem como proposta funcionar como uma vitrine permanente da Amazônia inovadora, promovendo conexões entre investidores, pesquisadores, governos e populações tradicionais.
Vitrine- “Poderemos trazer os empreendedores locais e os que trabalham com o turismo de base comunitária para vivenciar todo esse momento. Será uma grande vitrine para todos que estão vindo visitar Belém, para que eles possam conhecer toda a nossa sociobioeconomia, para fomentar ainda mais esses empreendedores que cuidam da floresta. É uma satisfação estar contribuindo junto à Semas nesse projeto, para que o Pará avance ainda mais”, enfatizou Lucas Vieira, secretário-adjunto de Turismo do Pará.
O Parque de Bioeconomia consolida o compromisso do Governo do Pará com a transição justa, valorização dos ativos ambientais e construção de legados permanentes para a população.
“Diante das mudanças climáticas, incentivar a bioeconomia é uma resposta à mitigação dos seus efeitos. Ver o Parque é emocionante; saber que esse hub (ponto central) da sociobioeconomia está em processo de entrega para atender todos os atores, todos os agentes, as comunidades tradicionais, os produtores de sementes e todos os produtos vinculados a bioeconomia. A Semas, os povos tradicionais e todos os envolvidos estão de parabéns por essa conquista”, ressaltou Augusto Miranda, auditor fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa).
Texto: Vinícius Silva - Ascom/Semas