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Rio: 3 pessoas são presas em ação para conter confronto entre facções

Um sargento do Bope e um taxista ficaram feridos

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
26/08/2025 às 21h03 Atualizada em 26/08/2025 às 23h47
Rio: 3 pessoas são presas em ação para conter confronto entre facções
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Três pessoas foram presas em uma operação deflagrada no Rio de Janeiro para impedir confrontos por disputas territoriais nas comunidades da Serrinha, Juramento, Campinho e Fubá, na zona norte da cidade. Realizada por equipes especializadas da Polícia Civil, com apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, a ação faz parte da Operação Contenção. Foram apreendidos um fuzil e drogas.

Por medida de segurança, durante a ação, 20 escolas municipais suspenderam as aulas, e postos de saúde ficaram fechados. Muitas pessoas deixaram de ir ao trabalho, devido aos confrontos armados.

Os tiroteios nessas regiões ocorrem devido aos ataques de criminosos da facção Comando Vermelho para expandir sua atuação. Vários veículos foram recuperados, e 18 seteiras foram destruídas. Seteiras são buracos abertos nos muros e que são usados por criminosos como apoio para o disparo de armas, permitindo maior precisão. Eles ficam escondidos atrás dos muros, o que dificulta sua localização.

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Esses territórios se tornaram palco de intensos confrontos armados entre traficantes do Comando Vermelho e do Terceiro Comando Puro (TCP). Durante a ação, um sargento do Bope ficou ferido na perna. Um taxista que estava num ponto perto do Carioca Shopping também ficou ferido . Os dois foram levados para o Hospital Getúlio Vargas e o estado de saúde deles é considerado estável.

"Guerra urbana"

De um lado, traficantes como Wallace de Brito Trindade, o “Lacoste”, e William Yvens da Silva, o “Coelhão”, expandem sua influência a partir da comunidade da Serrinha. Do outro, o Comando Vermelho, sob a liderança de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, promove ofensivas sistemáticas a partir do Morro do Juramento, com a participação de grupos de ataque especializados.

De acordo com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes, criminosos vêm promovendo um cenário de guerra urbana, marcado pelo uso de armamento pesado, granadas, munições traçantes (projéteis que, ao serem disparados, deixam um rastro luminoso, permitindo que o atirador visualize a trajetória da bala) e explosivos.

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