A Polícia Científica do Pará (PCEPA) encerrou o balanço do primeiro semestre de 2025 positivamente com 34.797 perícias realizadas e uma redução no registro de solicitações periciais, dado que corrobora com os índices de redução da criminalidade, liberados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará. As perícias de traumatologia lideram o ranking das solicitações.
Entre os meses de janeiro e junho a PCEPA recebeu um total de 34.806 solicitações de perícias. O número de perícias realizadas chegou a 34.797, incluindo perícias remanescentes de anos anteriores, e 34.636 laudos finalizados, já enviados para as autoridades policiais que conduzem as investigações. Esses números indicam uma redução de 6,25% de solicitações de perícias em relação ao mesmo período de 2024, dado que corrobora com os índices de redução da criminalidade, liberados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará.
Os exames periciais são de grande importância para a elaboração dos laudos, que muitas vezes são a única prova, para uma vítima conseguir responsabilizar quem comete o crime, recebendo a tão esperada justiça. “Saber que a Polícia Científica tem cumprido positivamente seu papel e que estamos conseguindo atender de forma ágil as demandas das demais forças é um grande orgulho para todos nós, peritos, médicos legistas, servidores e colaboradores da PCEPA”, declara Celso Mascarenhas, perito criminal e diretor-geral da Polícia Científica.
A sede da PCEPA, em Belém, ficou em primeiro lugar no número de solicitações e perícias realizadas. Em segundo e terceiro lugares ficaram respectivamente as Unidades Regionais de Castanhal e Marabá. Santarém ficou em quarto com pouca diferença de Marabá.
Já sobre os tipos de perícias mais solicitadas neste primeiro semestre, em primeiro lugar ficaram as de traumatologia, que incluem as perícias em pessoas vivas, como lesão corporal e perícias de presos em transferência de custódia, com um total de 12.241 solicitações. Em segundo ficaram as perícias de química forense, que incluem análise de abuso de drogas, análise em alimentos e bebidas, análise em medicamentos, pesquisa de hidrocarbonetos e pesquisa de praguicida (venenos), com um total de 5.413 solicitações. E no terceiro lugar as perícias veiculares tiveram 4.251 solicitações.
"Os dados do primeiro semestre mostram não apenas o esforço das equipes periciais em prestar um serviço eficiente, mas também a importância de basear decisões estratégicas em informações concretas, garantindo mais agilidade e qualidade nas respostas que a Polícia Científica oferece à sociedade e ao sistema de justiça. A análise da produtividade é uma ferramenta essencial para o aprimoramento contínuo dos nossos serviços", ressalta o perito criminal e coordenador de Inteligência Pericial, Mário Guzzo.
O coordenador explica ainda que acompanhar de forma sistemática o volume de solicitações, exames realizados e laudos entregues permite identificar gargalos, planejar melhor os recursos e promover uma gestão mais eficiente, com base em evidências.