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Núcleo de Apoio Psicossocial e Pedagógico de Parauapebas é referência no Pará

O Dapp atua em toda a rede municipal de ensino, atendendo a mais de 50 mil alunos distribuídos pelas 77 escolas (de tempo integral, educação infantil, ensino fundamental e educação do campo).

Redação
Por: Redação Fonte: Messânia Cardoso/Ascom PMP
10/07/2023 às 15h46
Núcleo de Apoio Psicossocial e Pedagógico de Parauapebas é referência no Pará

A educação inclusiva tem avançado em Parauapebas com políticas que asseguram o aprendizado que reconhece e respeita as singularidades de cada criança. O acesso universal à educação está na Constituição Federal, contudo, o que move os educadores do município é a compreensão de que todos podem aprender, inclusive as crianças que enfrentam dificuldades. E, para isso, eles também têm trabalhado.

Trabalho este que em 2017 foi reforçado com a criação do Departamento de Apoio Psicossocial e Pedagógico (Dapp), ligado à Diretoria Técnica Pedagógica, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), cuja função é justamente a de realizar um trabalho voltado para as crianças com dificuldades e transtornos de aprendizagens, buscando auxiliar no desenvolvimento pedagógico, psicológico e psicossocial.

O Dapp atua em toda a rede municipal de ensino, atendendo a mais de 50 mil alunos distribuídos pelas 77 escolas (de tempo integral, educação infantil, ensino fundamental e educação do campo).

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O departamento ainda oferece formação continuada aos profissionais de ensino, entre psicopedagogos, assistentes sociais, sociólogos, e administrativos, que participam dos conselhos de classe, reuniões bimestrais com pais e responsáveis por alunos, além de terem representantes no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdcap).

Pela excelência do serviço, no fim do mês de junho, um representante do Dapp, Deodato Alves, e o professor Frank Santos, da rede municipal de ensino, participaram como palestrantes de um grupo de estudos realizado de forma on-line pela Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPP) – Seção Pará. Nas palestras, levantaram reflexões sobre as práticas das políticas inclusivas e apresentaram as experiências exitosas no município.

“Parauapebas é o único município do sul e sudeste do Pará que tem representantes na diretoria da ABPP, e o Dapp é referência para todo o Estado do Pará. Foi uma honra muito grande poder representar a região junto com o professor Frank no evento da associação”, comemora o psicopedagogo Deodato Alves.

Parauapebas, assegura o educador, tem obtido ótimos resultados e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. “É um avanço significativo para a educação de Parauapebas ter um departamento que cuida da dificuldade de aprendizagem dos alunos da rede e do resgate da dignidade da criança e do adolescente, quando estes têm algum direito violado. Todas as nossas escolas são muito bem atendidas. Por causa da qualidade do serviço e estrutura, nós somos constantemente procurados para orientar outros municípios”.

O Dapp tem foco educacional na garantia dos direitos das aprendizagens, trabalha com crianças com dificuldades e transtornos de aprendizagens e garante atenção ao aluno com direitos violados. Todo o trabalho é feito em parceria com órgãos como o Comdcap, Promotoria de Justiça e centros de referência, a exemplo do Crea e Cras.

 

Sobre a Psicopedagogia

“A psicopedagogia busca compreender e intervir nos processos cognitivos, emocionais e sociais envolvidos na construção do conhecimento; ela valoriza a individualidade de cada criança, buscando compreender as características e ritmos de aprendizagem de cada criança”, explica Lucilene Reis, coordenadora do Dapp, para quem o apoio da Semed e a dedicação dos profissionais do departamento têm feito toda a diferença nos resultados obtidos.

Ainda segundo Lucilene, quando é proporcionado à criança um ambiente acolhedor e inclusivo, no qual ela se sinta segura e motivada, fica mais fácil o pleno desenvolvimento cognitivo. “É por isso que nós fazemos também um trabalho de acolhimento e esculta para trabalhar também as questões emocionais que possam interferir no processo de ensino-aprendizagem”, diz a coordenadora.

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