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Todos os setores da indústria fecharam o 2º trimestre com alta
Indústria de transformação cresce pelo segundo trimestre consecutivo, superando queda abrupta prevista, e CNI aponta revisão para cima na estimativ...
06/09/2022 17h45
Por: Redação Fonte: Agência Dino
Reprodução internet

Com alta de 2,2% em relação ao primeiro trimestre de 2022, a indústria apresentou o maior crescimento do PIB entre os setores econômicos do país, conforme últimos dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em comparação com o primeiro trimestre, todos os segmentos da indústria cresceram. Para a indústria de transformação, em 2022, a expectativa era de queda de 1,5%, entretanto o setor apresenta tendências de queda moderada a crescimento, já que fechou com alta de 1,7% o último trimestre.

O gerente-executivo da CNI, Mário Sérgio Telles, afirmou que, diante dos resultados de julho, em destaque da indústria da construção e da transformação, haverá uma revisão na projeção, elevando para além dos 1,4% a expectativa de crescimento do PIB do ano para o Brasil e a indústria. 

O melhor momento econômico geral da indústria, apesar de ainda desafiador, se dá pela menor dificuldade para encontrar determinados insumos e maior poder de compra familiar, de acordo com a economista da CNI, Larissa Nocko. Na visão do diretor de uma empresa de tecnologia para indústrias, Rafael Netto, a ligeira melhora no cenário econômico industrial ajuda a aquecer outros mercados interligados, como o de ERP e PCP. “Com uma perspectiva mais otimista, o gestor se sente confiante para buscar iniciativas para inovar ou se tornar seu processo competitivo”, disse Rafael. 

A última pesquisa também realizada pela CNI, Indicadores Industriais, apontou que mais da metade dos indicadores da indústria de transformação aumentaram de junho para julho deste ano, sendo eles o faturamento; a massa salarial; o emprego e o rendimento médio. O emprego industrial cresceu 0,5% nesse período e o rendimento médio real da remuneração dos trabalhadores acumulou nos dois meses alta de 2,8%. O indicador que registra o número de horas trabalhadas na produção se manteve elevado e estável de um mês para o outro, mas subiu 3% de quando comparado com o mesmo período de 2021.