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Multinacional faz sondagens para mega projeto mineral em Curionópolis
Investimento no projeto é milionário e apresenta potencial para exploração de platina, ródio, paládio, ouro e níquel. Previsão é de 4 mil empregos gerados na implantação
15/06/2022 12h23 Atualizada há 2 anos
Por: Redação Fonte: Informações do Minera Brasil
Reprodução

A empresa multinacional Brasil Platina Group Metals (BPGM) segue operações de sondagem para retirada de amostras do solo no município de Curionópolis, no Pará. A previsão é de um investimento de mais de US$ 15 milhões em 2022. Explorações tiveram início em março deste ano.

Com a sondagem, a Platina Group visa  implantar um projeto de extração e beneficiamento de metais tais como platina, ródio e paládio. O paládio, em especial, é  predominante na região e é fundamental para a construção de conversores catalíticos em motores a diesel.

Conforme destacou a companhia, no caso da extração de platina, a implantação da mina pode caracterizar a primeira fora de países como Rússia e África do Sul

Além disso, a Platina Group ressaltou que a área de implantação do projeto também tem potencial para exploração de ouro e níquel.

“Projetos de mineração como esse são de vital importância para essa região de Carajás e para Curionópolis, principalmente pela geração de empregos que, na fase de implantação, será de 4 mil postos, e depois, na fase operacional, chegará a 2 mil. Então, sem dúvida, o projeto será benéfico para o Pará e sua economia”, afirmou o secretário adjunto da Sedeme, Carlos Ledo.

Já Luís Maurício Azevedo, presidente do Conselho de Administração e um dos fundadores da BPGM, destacou que a presença do governo do Estado no lançamento das operações é muito importante Isso porque mostra que o Estado consegue ver a importância e o valor de projetos como esse.

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”O nosso projeto cria diversificação, coloca o Brasil no cenário mundial dos carros elétricos, ajuda a colocar o país no seleto grupo dos países que têm minas de paládio. Portanto, estamos buscando parcerias, ao mesmo tempo em que trabalhamos na área social e de meio ambiente. Sem dúvida, a presença do Estado aqui reforça a relevância do projeto”, informou.

Por fim, a diretora de Geologia, Mineração e Transformação Mineral da Sedeme, Poliana Gualberto. ressaltou que projeto polimineral é muito importante para o conhecimento geológico da região de Carajás. Afinal, colabora com a compreensão da geologia da região e gera benefícios para a indústria.

“Para o Estado do Pará, o projeto é ainda mais importante porque poderá atrair outras empresas para beneficiar e fazer a verticalização aqui, considerando que nós temos um arcabouço mineral e já verticalizado com a produção de cabos de cobre e alumínio, liga metálica, ferro e níquel, por exemplo. A partir disso, abrimos um leque de oportunidade de diversificação da produção mineral para atender não só a indústria daqui, mas a de fora também”, explicou. 

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