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Mercado de São Brás resgata trabalhadores do desemprego
Inaugurado recentemente, o novo Mercado de São Brás devolveu a alegria de centenas de trabalhadores com a oportunidade de um trabalho formal no mai...
31/10/2025 09h11
Por: Redação Fonte: Agência Belém

O último emprego formal de Laiane Costa, 28 anos, foi quando ela tinha apenas15 anos de idadee era“menor aprendiz”de uma loja de importados. De lá pra cá, levou a vida com trabalhos temporários, os famosos “bicos”, e a ajuda do Bolsa Família, para criar suas duas filhas, de 4 e 2 anos de idade.

Mas com a entrega donovo Mercado de São Brás,em outubro deste ano, pela Prefeitura de Belém, é como se uma enormePorta da Esperança,em estilo “Art Nouveau”, fosse aberta para centenas de trabalhadores.

Com83 empreendimentos,entre bares, restaurantes, lanchonetes e lojas, o suntuoso Mercado se transformou empolo gastronômico e culturalda Capital da Amazônia, às vésperas da COP 30. A média de público diário no Mercado de São Brás já ultrapassatrês mil pessoas.Os resultados práticos disso são oaquecimento da economia e a geração de empregos.

Crédito: Syanne Neno

Assim, Laiane foi uma das300 pessoasque trabalham no novo Mercado de São Brás, ganhando a oportunidade de umemprego formalem um espaço comercial sob osholofotes de Belém.

Foto: Reprodução/Agência Belém

Colega de trabalho de Laiane em um espaço de venda de pasteis no Mercado de São Brás, Paulo Araújo, 27 anos, estavadesempregado há 3 anos.Mas o sufoco financeiro ficou pra trás. “Moro com minha avó e agora, com essa oportunidade de trabalho, posso ajudar nas despesas de casa. O Mercado de São Brás, com todo esse sucesso, virouum sonho para todo trabalhadorque atua nessa área”, revela Paulo.

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Crédito: Syanne Neno

Sororidade de empresária para funcionária

Em todos os espaços de vendas do Complexo Gastronômico do Mercado de São Brás, encontram-sehistórias de resiliência,que agora ganham umcapítulo feliz.Em frente à loja de pasteis, na qual trabalham Paulo e Laiane, uma loja de pudins traz um exemplo prático e comovente dasororidade feminina.

A proprietária do empreendimento é a empresária Gisela Queiroz, que comanda uma rede de três lojas e 12 funcionários, movida por um verbo:oportunizar!

Nas entrevistas de emprego feitas com centenas de candidatos, Gisela conheceu a história de Jhennyffer Souza, 20 anos. Mãe solo aos16 anos de idade,Jhennyffer criava a filha trabalhando como garçonete de restaurantes em balneários, mas não possuía vínculos formais de trabalho. Agora, vibra com seuprimeiro emprego de carteira assinada, na loja de Gisela.

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“Conseguir meu primeiro emprego numlugar tão importante pra cidade, como este, é uma honra! Nunca imaginei que eu iria trabalhar aqui, e num ramo diferente do qual eu atuava. Aqui eu me comunico mais com o público, o que ajuda a superar minha timidez. Está sendo umaexperiência fantástica”,destaca Jhennyffer.

Crédito: Syanne Neno

Quem abriu as portas desse sonho para Jhennyffer, encara a atitude comomissão.

Foto: Reprodução/Agência Belém

O orgulho de Gisela, e de tantos outros empresários do Mercado, ajuda a reforçar o compromisso da Prefeitura de Belém emimpulsionar a economia com a valorização da mão de obra local.

Crédito: Syanne Neno