Alunos das turmas de Monitoramento Ambiental (2024) e Educação Ambiental (2023) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) viveram uma experiência diferenciada no Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas, em São Geraldo do Araguaia, sudeste paraense. Sob a condução do professor Felipe Siqueira, a aula prática buscou integrar teoria e vivência em campo, em um cenário de grande relevância ecológica e cultural para a região.
A atividade foi marcada pela imersão dos estudantes nas trilhas da unidade de conservação, acompanhados pelos condutores e brigadistas do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) Messias, Manoel e Matheus. Ao longo do percurso, eles compartilharam seus conhecimentos sobre a fauna, a flora e os aspectos históricos do território, proporcionando aos acadêmicos uma experiência de aprendizado enriquecida pela sabedoria tradicional e pelo contato direto com a natureza.
Aprendizagem -Entre os pontos visitados, um dos destaques foi a Casa de Pedra, local simbólico do Parque, onde ocorreu uma aula teórica sobre Fundamentos de História Natural. Ministrada pelo professor Felipe Siqueira, a explanação abordou temas ligados à biodiversidade local e à importância da conservação ambiental, conectando conteúdos trabalhados em sala com a vivência concreta do espaço.
“A vivência no Parque representa um momento fundamental de formação, pois permite que os alunos percebam, na prática, a complexidade dos ecossistemas e os desafios da conservação ambiental na Amazônia”, destacou o professor Felipe Siqueira.
A iniciativa foi viabilizada pela parceria entre a Unifesspa e a Gerência da Região Administrativa do Araguaia (GRA) do Ideflor-Bio, que é responsável pela gestão do Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas. A colaboração entre as instituições possibilitou a organização logística e a integração com os condutores de trilha e brigadistas, assegurando uma experiência completa e segura aos participantes.
Educação e Pesquisa -De acordo com a titular da GRA, Laís Mercedes, a atividade reforça o papel das unidades de conservação como espaços de educação e pesquisa. Ela ressalta, ainda, que essa aproximação amplia horizontes de pesquisa, fortalece a formação cidadã e consolida um modelo de cooperação que contribui para o desenvolvimento científico e sustentável da região amazônica.
“Nosso Parque é uma sala de aula viva, onde ciência e comunidade se encontram. Receber estudantes da Unifesspa é uma oportunidade de fortalecer a formação acadêmica e, ao mesmo tempo, aproximar a universidade da conservação ambiental praticada em nosso território”, afirmou a gerente.
O entusiasmo dos estudantes era visível com a oportunidade de unir teoria e prática em um ambiente de tamanha riqueza natural. Para a maioria, a experiência significou não apenas um aprendizado acadêmico, mas também um despertar para a importância da preservação e para o papel que cada futuro profissional poderá desempenhar na defesa do meio ambiente.