A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou, na sexta-feira (1º), uma Revista Geral simultaneamente em todas as 55 unidades prisionais paraenses. O objetivo é manter o controle das casas penais. A ação minuciosa nas celas concentrou as forças internas da secretaria no Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará, na Grande Belém, composta por 10 unidades prisionais.

O secretário adjunto de Gestão Operacional (Sago) da Seap, Ringo Alex Frias, esteve à frente da coordenação da operação. Toda a operação contou com o apoio dos policiais penais das unidades e dos efetivos do Comando de Operações Penitenciárias (COPE), Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) e do Grupamento de Busca e Recaptura (GBR).

"Essa missão de hoje possui um cunho preventivo, que visa evitar ou mitigar que certas intercorrências possam acontecer no cárcere. Atuamos de forma preventiva. Se houver algum tipo de ilícita, se houver algum tipo de objeto ou qualquer tipo de procedimento da parte do preso, que não seja de acordo com o Manual de Procedimentos, de acordo com o regramento que a LEP (Lei de Execuções Penais) prevê", disse o secretário.

Ringo Alex explicou que o Complexo Penitenciário de Marabá é monitorado pelo Grupo de Ações Penitenciárias (GAP). "Além disso, o Grupo de Busca e Recaptura (GBR) está presente também conosco, fazendo toda essa cobertura da revista na Região Metropolitana de Belém, que compreende as Centrais de Triagem, as unidades do semi-aberto, a unidade feminina de Ananindeua e todas as unidades de portas de entrada, como a Marambaia", informou.

O secretário fez uma avaliação positiva da operação. "Até o presente momento, não há registros, nem ocorrência de materiais ilícitos encontrados, nem aparelho celular, nenhum artefato contundente que possa atingir a vida de outrem. Contudo, vamos fechar todo esse diagnóstico no âmbito geral do Pará".

O capitão PM Alcântara, comandante do COPE, falou da estratégia de distribuição dos agentes. "Na missão de hoje, nós estamos no Complexo de Americano, Complexo de Marituba e no CRF da Região Metropolitana de Belém. Nos interiores, nós estamos em Abaetetuba, Tucuruí, Redenção, Itaituba e Santarém. O COPE está estrategicamente colocado para que essas atividades sejam realizadas e tenham o alcance do objetivo a que elas foram propostas. O COPE também atua de modo a corrigir e fiscalizar, para que a custódia continue funcionando normalmente, de acordo com os princípios estabelecidos pela política da secretaria", frisou.

Para Wolber Oliveira Campos, coordenador da Região Metropolitana da Diretoria de Administração Penitenciária da Seap, a ação demonstra o controle no cárcere. "Hoje, nós temos servidores preparados, investimento dado pela própria secretaria, para que a própria Seap tenha autonomia para efetivar essas revistas de modo geral", assegurou.

"Todos os servidores envolvidos e o corpo diretivo estão extremamente capacitados para realizar essa revista de forma simultânea, dentro dos procedimentos legais da Vara de Execuções Penais, dentro da LEP (Lei de Execução Penal), e dentro do nosso manual operacional padrão, para garantir a integridade tanto dos servidores como dos próprios custodiados, e a segurança interna e externa", complementou.

O coordenador ainda destacou que não houve nenhum tipo de intercorrência. Nenhum tipo de sinistro registrado. Todos os custodiados foram colaborativos à movimentação. Devido à ação de presença e o quantitativo implementado de forma proporcional, a missão terminou com êxito.

Na avaliação do secretário Ringo Alex, as ações de revista geral nas unidades prisionais proporcionam paz social aos operadores, que podem desenvolver suas respectivas atividades dentro do horário de trabalho. Com isso, podemos mostrar esse controle que nós temos hoje no sistema prisional. É um protocolo dos mais robustos em todo o cenário nacional”, assegurou Ringo.