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Crianças são encontradas mortas em açude no município de Pacajá
Comunidade chocada com o desfecho do desaparecimento
22/02/2025 21h09 Atualizada há 4 meses
Por: Redação
Reprodução

 

Três crianças desaparecidas em Pacajá, no sudoeste do Pará, foram encontradas sem vida na manhã deste sábado (22). Os corpos de Cristianny, 8 anos, Ana Cristina, 11 anos, e Esteyce Rebeca, 10 anos, foram localizados em um açude, mergulhando a comunidade em luto e perplexidade.  

As meninas haviam saído para brincar na tarde de sexta-feira (21) e não retornaram para casa, o que levou a uma intensa mobilização de familiares e moradores em busca de pistas. Por volta das 16h, elas deixaram a casa das irmãs, localizada na rua Getúlio Vargas, no Bairro Novo Horizonte, e foram vistas brincando nas proximidades. Horas depois, a ausência das crianças alertou os familiares, que iniciaram uma busca imediata.  

O desaparecimento rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, onde moradores compartilharam apelos por informações que pudessem ajudar a encontrá-las.  

Na manhã de sábado, um morador que participava das buscas encontrou sinais próximos a um açude no final da rua Cícero Rodrigues, no mesmo bairro. Em um vídeo gravado durante o resgate, ele relata que entrou na água e encontrou o primeiro corpo. Minutos depois, localizou o segundo cadáver. Outros moradores, alertados pelo chamado, se juntaram para retirar a terceira vítima da água. A cena, descrita como chocante, deixou a comunidade em estado de choque.  

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A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas e isolaram a área para preservar a cena do crime. A autoridade policial de Pacajá solicitou a presença da equipe da Polícia Científica, responsável pela perícia e remoção dos corpos. Os cadáveres foram encaminhados para exames que devem esclarecer as causas das mortes, enquanto o caso segue sob investigação para determinar as circunstâncias do ocorrido.  

A tragédia abalou profundamente a cidade de Pacajá, que se uniu em apoio às famílias das vítimas. Amigos e parentes das crianças expressaram sua dor e indignação nas redes sociais, clamando por justiça e respostas. A prefeitura do município ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso, mas a comoção coletiva já pressiona por ações que possam prevenir futuras tragédias.