Nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, o Governo do Pará celebra os avanços na implementação do Projeto Sistemas Agroflorestais (PROSAF), conduzido pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio). O programa tem promovido impactos significativos em comunidades quilombolas, unindo preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico. Entre os beneficiados estão os quilombos Moju Miri, em Moju, e Menino Deus, no Acará, que já colhem os frutos desses investimentos.
Já no quilombo Menino Deus, no município do Acará, foi construído um viveiro semi-rústico, com capacidade para armazenar aproximadamente 4.940 mudas. A estrutura, erguida em parceria com a associação de moradores locais, abriga espécies como cupuaçu, muruci, graviola e cacau. O investimento incluiu cobertura, sistema de irrigação, insumos e uma caixa d’água para garantir a sustentabilidade da produção.
O diretor de Desenvolvimento da Cadeia Florestal do Ideflor-Bio, Vicente Neto, ressalta o impacto social do projeto. “Essas ações mostram que é possível aliar a sustentabilidade ambiental ao desenvolvimento econômico, proporcionando autonomia e melhorias nas condições de vida das comunidades quilombolas”, enfatiza o dirigente.
Valorização -Além dos benefícios diretos, o projeto PROSAF contribui para a preservação do legado histórico e cultural dos quilombolas. Ao fortalecer as bases econômicas e ecológicas dessas comunidades, o Estado do Pará se coloca como referência em ações de desenvolvimento sustentável voltadas à inclusão social e à valorização de suas raízes.