Uma comitiva de biólogos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) está em Aracaju, Sergipe, para um treinamento na base da Fundação Projeto Tamar e no Centro Tamar, que é conduzido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O objetivo é aperfeiçoar técnicas de manejo e conservação de quelônios, desenvolvidas pelos servidores paraenses, com vistas à aplicação em programas estaduais. A atividade é parte de um esforço para ampliar ações de monitoramento e proteção dessas espécies no Pará.
Segundo o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, o treinamento é estratégico para o órgão ambiental. “Queremos executar o protocolo de monitoramento no Pará, visto que já realizamos atividades de conservação de quelônios em áreas como no rio Xingu, Araguaia, no Marajó e no litoral paraense. A ideia é expandir essa atividade para todo o estado", afirmou. Ele destacou, ainda, que um novo projeto de monitoramento de quelônios será iniciado ainda este ano.
Expertise -A Fundação Projeto Tamar é uma referência internacional na proteção de tartarugas marinhas, sendo responsável por ações de pesquisa, educação ambiental e inclusão social em diversas partes do Brasil. Desde sua criação, a iniciativa tem contribuído significativamente para a recuperação de espécies ameaçadas, como as tartarugas-verdes e as tartarugas-de-couro.
A equipe do Ideflor-Bio, composta por biólogos com mestrado e doutorado, atuam em diversas regiões paraenses, incluindo as áreas de maior incidência de reprodução de tartarugas marinhas e de água doce. O grupo exerce funções em gerências do órgão no nordeste, oeste, sudeste do estado e no Arquipélago do Marajó, locais considerados estratégicos para a conservação dos quelônios.
A expectativa é que, com o início do projeto estadual ainda este ano, o Pará possa fortalecer suas políticas de conservação de quelônios, contribuindo para a proteção dessas espécies e de seus habitats em todo o território paraense.