Fortalecer e impulsionar a cadeia produtiva do açaí, fruto que movimenta a economia do Pará, é um dos focos do Governo do Estado, que atua em diferentes etapas da produção, desenvolvendo iniciativas que garantem a sanidade do produto, com apoio aos batedores por meio de equipamentos e assistência técnica, além da melhoria da infraestrutura viária para escoamento da produção. Iniciativas celebradas nesta quinta-feira, 5, Dia Estadual do Açaí.
Uma das estratégias adotadas pelo governo estadual de garantir qualificação aos manipuladores do açaí é desenvolvida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (Sedap), a qual visa levar o fruto saudável e em condições adequadas para a mesa dos paraenses. Além dos treinamentos, mais de 1.500 equipamentos já foram doados aos trabalhadores, entre eles, mesa de catação, tanque de branqueamento e despolpadeira, assim como, 500 kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) com aventais, toucas, calças e blusas.
ASSISTÊNCIA –A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) atende famílias que trabalham com extrativismo do açaí plantado, de terra firme, e de várzea. Em Santa Bárbara - município da Região Metropolitana de Belém - por exemplo, o órgão acompanha a emissão do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (Caf), que dá acesso às diferentes políticas públicas, além de garantir orientação técnica com relação ao manejo do açaí de terra firme, desde o plantio, crescimento, colheita, pós-colheita, e também fazendo acompanhamento com relação à comercialização.
Jeani dos Santos, produtora de açaí em sistema agroflorestal de um assentamento de Santa Bárbara, é apoiada pela Emater. “Além de ser o meu sustento e da minha família, para mim o açaí é terapêutico, além de fonte de renda. A gente passou a ter um estilo de vida melhor, saudável, a gente se alimenta daquilo que a gente sabe que a gente cuida, e isso não tem preço”, ressalta.
“Nós buscamos um retrato fiel do que é a produção de açaí no estado e essa movimentação dos frutos. O intuito é entender essa dinâmica de produção, de transporte e de processamento. Essa é uma política inclusiva, uma vez que esses produtores, quando se cadastram conosco, formalizam o seu trabalho. Dessa forma, trazemos os pequenos produtores para a superfície da cadeia produtiva”, explica Joselena Tavares, gerente de Inspeção e Classificação Vegetal da Adepará.