PARAUAPEBAS 1º LUGAR
Parauapebas é a cidade mais competitiva do Pará, aponta ranking
Os indicadores são distribuídos em 13 pilares fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública
24/08/2023 12h32
Por: Redação Fonte: O Liberal

Parauapebas é a cidade mais competitiva do Pará e a 4ª da região Norte no Ranking de Competitividade dos Municípios 2023, divulgado nesta quarta-feira (23) pelo Centro de Liderança Política (CLP). Belém surge na 8ª posição no ranking regional, ganhando 14 posições no comparativo com o ano anterior. Os números, a princípio, podem iludir, mas o estudo, que utilizou 65 indicadores de áreas consideradas fundamentais para a competitividade municipal, mostra a morosidade do desenvolvimento do Norte em comparação com as demais regiões.

Considerando o ranking geral, a discrepância é significativa. As cidades da região Norte mais bem posicionadas no ranking regional, figuram na parte de baixo quando considera-se o ranking nacional: Paraupebas é a 229ª, enquanto Belém ficou na 265ª posição de um total de 410 cidades analisadas. Quando o assunto é a parte de baixo da tabela, as cidades paraenses conseguiram dominar as últimas posições: Abaetetuba (392º), Redenção (394º), Cametá (396º), Alenquer (402º), Tailândia (403º), São Félix do Xingu (404º), Breves (405º), Itaituba (409º) e Moju (410º) são as cidades menos competitivas.

Palmas (TO) continuou na liderança do ranking regional, mesmo caindo 53 posições no ranking geral em relação ao ano passado, saindo do Top 100 nacional pela primeira vez. Manaus é a segunda cidade mais competitiva da região, seguida por Rio Branco (AC) e Parauapebas. Barcarena (12ª no ranking regional e 276ª no geral), Paragominas (14ª no regional e 325º no geral) e Ananindeua (17ª no regional e 344ª no geral), são os municípios paraenses que aparecem a seguir.

No ranking geral, Florianopólis aparece na liderança, seguida de São Paulo, Barueri (SP) e São Caetano do Sul (SP). A pesquisa avaliou 410 cidades brasileiras com população acima de 80 mil habitantes, seguindo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os 65 indicadores, são analisadas a taxa de matrícula no ensino básico, acesso a saúde, saneamento, tempo para abertura de empresa e a velocidade de desmatamento ilegal. Os dados foram retirados de cerca de 35 bancos de dados públicos.

“De modo geral, desde a primeira edição, uma tônica muito grande no ranking são as disparidades em termos regionais. Vemos uma realidade para o Sul e Sudeste, e outra para o restante, principalmente no Norte. O agravante desse ano é que Palmas, que sempre tinha ocupado o top 100 no ranking geral, agora é a 124ª. Não temos mais nenhuma cidade do Norte, isso mostra um agravamento ainda maior das diferenças regionais. São critérios históricos que prejudicam performance”, diz Lucas Sêpeda, gerente de competitividade do CLP.

Os indicadores

Continua após a publicidade

Os indicadores são distribuídos em 13 pilares fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública: Sustentabilidade Fiscal, Funcionamento da Máquina Pública, Acesso à Saúde, Qualidade da Saúde, Acesso à Educação, Qualidade da Educação, Segurança, Saneamento, Meio Ambiente, Inserção Econômica, Inovação e Dinamismo Econômico, Capital Humano e Telecomunicações.