NOTÍCIAS CASO SÉRIO!
Brasileira que pode ser condenada à pena de morte é interrogada na Indonésia e sentença deve sair na próxima semana
Manuela Vitória de Araújo Farias partiu de Florianópolis para Bali com a cocaína e foi presa no início do ano.
09/05/2023 15h08
Por: Redação Fonte: G1 PA

O interrogatório da brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias, presa em janeiro deste ano por tráfico de drogas na Indonésia, aconteceu na madrugada desta terça-feira (9). Segundo o advogado Davi Lira da Silva, a mulher respondeu aos questionamentos e agora, a expectativa é que a sentença saia em 16 de maio.

Manuela, que partiu de Florianópolis para Bali com a cocaína, pode ser condenada à pena de morte, conforme a legislação do país asiático.

"Manuela respondeu os fatos como aconteceram, a defesa segue confiante, apesar de não sabermos qual será o teor da sentença vindoura", disse Lira.

O julgamento de Manuela na Indonésia teve início em abril, dois meses após ela ser indiciada por tráfico. A brasileira tem 19 anos e foi detida com aproximadamente 3 quilos de cocaína.

Além da pena de morte, segundo o Ministério das Relações Exteriores, quem for flagrado com drogas na Indonésia, em qualquer quantidade, pode ser sentenciado a vários anos de prisão ou detenção perpétua. A mulher está no Presídio Feminino de Kerobokan.

Ao g1 SC, advogado Davi Lira da Silva, que acompanha o caso dela no Brasil, afirmou que está confiante que Manuela consiga uma pena menor, como prisão por alguns anos, por exemplo. Na Indonésia, Manuela também tem apoio de outro advogado.

Continua após a publicidade

O que diz a defesa

Segundo Lira, a brasileira Manuela foi usada como 'mula' para levar a droga ao país, além de ter sido enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surfe.

A mulher foi indiciada por tráfico de drogas em 27 de janeiro. Após ser presa, ela conseguiu contato com familiares após o auxílio da Embaixada do Brasil no país.

Continua após a publicidade

Manuela tem residência em Santa Catarina, estado onde vivia a mãe, e no Pará, onde o pai mora. Conforme o advogado, ela atuava como autônoma, vendendo perfumes e lingeries no Brasil.