PARAUAPEBAS CULTURA EM CRISE
Associação dos Músicos de Parauapebas denuncia descaso e repudia conduta do vereador Joel do Sindicato
Associação dos Músicos de Parauapebas divulga nota repudiando a atual gestão da Secult e chama vereador de "dono" da pasta.
05/05/2023 16h31 Atualizada há 3 anos
Por: Redação

Não é de hoje que a classe artística de diversos setores ligados a cultura local está insatisfeita com o “modus operandi” da secretaria municipal de Cultura de Parauapebas (Secult), pasta responsável pela promoção, organização e execução de atividades culturais da Capital do Minério. 

 

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Em fevereiro o descontentamento começou vir à tona quando profissionais ligados ao Carnaval se manifestaram contra o atraso e redução de repasse da verba para organização da festa.  

 

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A crise foi contornada momentaneamente com a demissão do então titular da Secult Josafá Gomes de Araújo no final de março, que foi substituído por Renan Costa Barcelos. 

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Há pouco mais de um mês no cargo, o atual gestor já enfrenta uma rejeição por parte dos músicos que, segundo consta em uma nota de repúdio divulgada nesta sexta-feira (5), está inconformada com a forma como vem sendo tratada.  

 

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A nota, assinada pela Associação dos Músicos de Parauapebas (AMUPA), acusa o vereador Joel do Sindicato (PTD) de descaso. “Já foram três secretários de Cultura em tempo recorde, ou seja, não se faz mais cultura”, diz um trecho do documento seguido por um desabafo: “Nessa cidade valorizam-se apenas artistas de fora, e com valores de cachês exorbitantes, já para os músicos locais a sobra, a esmola”, evidencia. 

 

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Entenda o caso 

A secretaria Municipal de Cultura é chefiada pelo vereador Joel do Sindicato graças a acordos políticos, o que dá ao parlamentar poderes de decisão, dentre eles a escolha do titular e demais servidores. 

Tanto é que a secretária adjunta da pasta é a própria filha de Joel do Sindicato, a advogada Victorya Carolynne Oliveira Alves.  

No Portal da Transparência consta o vínculo de Victorya Carolynne com a pasta e uma remuneração líquida, depois de descontado todos os impostos legais, de R$ 13.800,00, caracterizando assim um suposto caso de nepotismo. 

 

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Nepotismo 

Ocorre quando um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes. O nepotismo é vedado, primeiramente, pela própria Constituição Federal, pois contraria os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade. 

 

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O Portal Parazão Tem de Tudo entrou em contato com a Secult e com o vereador Joel do Sindicato para dar o direito de resposta, mas não recebemos retorno até a publicação desta reportagem, porém o espaço segue aberto.  

 

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Veja abaixo, na íntegra, a nota da Associação dos Músicos de Parauapebas (AMUPA)