PARÁ CENSO 2022
Censo conta 168 milhões de pessoas, quase 80% da população
IBGE divulga quarto balanço da coleta do Censo Demográfico 2022.
13/12/2022 15h21
Por: Redação Fonte: IBGE
Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

O IBGE está divulgando hoje o quarto balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. Desde o início da operação, em 1º de agosto, até o dia 05 de dezembro, foram recenseadas 168.018.345 pessoas, em 59.192.875 domicílios no país. Destas, 29,43% estavam na região Nordeste, 39,54% no Sudeste, 14,76% no Sul, 8,79% no Norte e 7,44%no Centro-Oeste. Até o momento, 48,4% da população recenseada eram homens e 51,6% eram mulheres.

Esse total corresponde a 78,73% da população estimada do país. O estado mais adiantado, ou seja, com maior proporção de pessoas recenseadas em relação a população estimada, é o Piauí (96,2%), seguido por Sergipe (91,2%) e Rio Grande do Norte (89,8%). Os menos adiantados são Mato Grosso (65,9%), Amapá (66,9%) e Espírito Santo (70,67%).

“Já finalizamos a primeira etapa da coleta no Sergipe e no Piauí, que é quando se percorre o território do estado, visitando os endereços. Vamos agora iniciar o processo de recuperação das unidades domiciliares que foram registradas com moradores ausentes e aquelas que se recusaram a responder ao Censo”, declara o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.

Considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 427.689 estão sendo trabalhados (94,6% do total). O estado mais adiantado em termos de percentual de setores trabalhados é o Piauí (99,96%), seguido por Rio Grande do Norte (99,65%) e Pernambuco (99,59%). Já os estados de Mato Grosso (84,05%), Acre (89,07%) e Roraima (90,48%) são os com menor percentual de setores trabalhados.

Mais de 12 milhões de pessoas foram contabilizadas em aglomerados subnormais até o momento.

O IBGE está divulgando hoje, pela primeira, o total de população recenseada em aglomerados subnormais, definidos como as “ocupações irregulares de terrenos para fins de habitação em áreas urbanas e que, em geral, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos básicos e localização em áreas restritas à ocupação”. Até a manhã do dia 5/12, eram 12.337.295 pessoas no país vivendo nessa situação, cerca de 7% da população recenseada até o momento.

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Além disso, 1.489.003 indígenas e 1.208.702 quilombolas já foram recenseados.