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O que está em jogo nas eleições deste ano são os reais valores da sociedade brasileira, afirma Girão
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) afirmou, em pronunciamento nesta quarta-feira (11), que as eleições deste ano estão entre as mais importantes ...
11/10/2022 21h16
Por: Redação Fonte: Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) afirmou, em pronunciamento nesta quarta-feira (11), que as eleições deste ano estão entre as mais importantes da história republicana do Brasil. Na opinião dele, não se trata apenas de avaliar os programas de governo dos candidatos ou os números da economia. O que deve determinar a escolha de quem vai governar o país, disse, são os "reais valores que devem preponderar na sociedade brasileira".

Girão ressaltou que uma característica do pleito deste ano é que não apenas a grande mídia está conduzindo o processo de informação dos eleitores, mas também as pessoas comuns, por meio da produção de conteúdo próprio para as redes sociais. Nesse sentido, o senador acredita que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não está sendo completamente imparcial nas decisões sobre o que é verdadeiro ou falso.

— Infelizmente, o que temos assistido é outra coisa. Tenta-se calar um lado, a começar pela manutenção, ainda hoje, da decisão injusta e descabida de impedir o empreendedor do Brasil Luciano Hang de se comunicar com seus 12 milhões de seguidores em plena campanha eleitoral, só porque ele tem um lado político. E é um lado diferente do establishment. Isso não é correto. Se fosse do outro lado, eu também criticaria —  afirmou.

O senador também fez críticas aos gastos do governo do Ceará com propaganda, que teriam somado, segundo ele, R$1,63 bilhão na atual gestão. E que, para o parlamentar, fizeram com que muitos cearenses acreditassem, por exemplo, que a compra de vacinas contra a covid-19 e a chegada das águas do Rio São Francisco ao estado foram ações do Executivo estadual.

— É como se fosse uma lavagem cerebral — disse.

Girão lembrou ainda aos eleitores que o candidato que se eleger presidente da República irá nomear dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023. Por isso, o senador afirmou que é preciso votar em quem vai nomear pessoas contrárias à ideia de se legalizar, via Judiciário, o aborto e o uso da maconha.

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